CAPÍTULO 10

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SENTIMENTOS

   O dia amanheceu, a primavera começou radiante com ventos fortes, a estação mais bonita do ano, a flores resplandecente, diversas flores diferentes, cores vibrantes, as ruas lindamente. Babe acordou confuso, logo sua mente recordou do dia anterior, ele lembrou de sua avó, voltando ao normal, seus olhos embaçados derramaram água sobre sua pele, eram tantas perguntas que ele fazia para si, a vida para ele era tão injusta.

  Ele mexeu o ombro sentindo dor, parou no instante. Ele nasceu para sofrer, as lágrimas rolavam ao lado de seus olhos, não despediu da pessoa que te amava, e sempre cuidou dele. Babe tinha seus amigos que o amavam muito, mas ele tinha medo que até isso pudesse acabar um dia. O amor era algo impossível para ele, e o único amor que sentiu uma vez, foi enganado pelo homem que dizia que o amava, sua mente invadida por pensamento ruim, mas voltou quando ouviu o ranger da porta se abrindo.

  A enfermeira entrou com uma bandeja na mão com alguns objetos para a troca de curativo. Ela cumprimentou Babe que acenou e deu um bom dia, a enfermeira fez todo procedimento, limpando a sutura e por incrível que pareça estava bem, ela não acreditou que aquilo tinha acontecido tão rápido, os pontos eram pequenos e não havia secreção. Parecia um milagre, caso se continuasse do jeito que estava os pontos poderiam ser tirados logo. À tarde, Babe teve alta do hospital e foi para sua casa, foi liberado de suas atividades por duas semanas pelo presidente do hospital.

   — Logo o médico virá! Você terá alta em breve. A enfermeira terminava de pôr a gazes.

   — Ok, obrigado. Babe respondeu.

  Babe em seu apartamento vivia as melhores lembranças de sua avó Ying, a dor ainda era imensa, Sonic ia para faculdade e voltava para cuidar de Babe assim era sua rotina desde que sua avó morreu, se ausentou uns dias do trabalho para ficar com seu irmão, Sonic só tinha Babe. Dias se passaram e Babe estava melhor, ficou uma pequena cicatriz em seu ombro, Charlie não tinha se falado com Babe durante esses dias.

  Charlie continuava investigando Pongsarthon, nesses seis dias as provas que o alfa tinha não eram suficientes para incriminar Niran Pongsarthon, ele jogou os papéis na mesa furioso passando a mão nos cabelos jogando para trás em ato de frustração. North chegou nesse momento, Charlie levantou da cadeira inconformado, uma mistura de sentimentos estava para ser explodido para fora dele.

  — Porque não liga para ele? Há dias que você fica andando de um lado para outro.

   — O que? Estou pensando em outra coisa. Charlie disse indignado.

   North balançou a cabeça em negação e sorriu pelo canto.

   — Para de querer enganar você! Você está apaixonado pelo Babe, e não tem nada de errado nisso.

   — ham! Você?....

O alfa saiu da sala, deixou North sozinho, à noite chegou com frio. Em casa, Charlie olhou para o celular várias vezes, na tela, o nome de Babe Naret, pensou em apertar para ligar, mas desistiu com medo. Tentei não amar, tentei restringir meu coração, quanto mais meu coração luta, mais eu não posso segurar, te amo com todo meu coração.

  — Você está acordado? Charlie disse com o celular no ouvido. — Está se sentindo melhor? Tomou seus remédios direito?Ele levantou afobado.

  — Eu estou melhor. Babe respondeu ao ouvir a voz de Charlie e sorriu. — Obrigado pela preocupação.

   — A verdade é que você se machucou por minha causa, como não posso assumir a responsabilidade? Se você está melhor então, isso é tudo. Charlie disse nervoso

DESEJOS SOMBRIOS • CHARLIEBABE Onde histórias criam vida. Descubra agora