CAPÍTULO 09

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SEM DESPEDIDA

  Não sei qual é a minha culpa, mas peço perdão

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Não sei qual é a minha culpa, mas peço perdão. A luz do farol revelou-os tão rapidamente que não se puderam ver.
Peço perdão por não ser uma estrela ou o mar, ou por não ser alegre, nas coisa que se dá. Peço perdão por não saber me dar nem a mim mesmo. Para me dar desse modo eu perderia a minha vida se fosse preciso, mas peço de novo perdão,
não sei perder minha vida.

Ômega sentia muita dor em seu ombro, mas ele não podia ver o ferimento, havia muito sangue logo depois que ele começou lavar, aquele parte estava inchada e vermelha como fogo. No banheiro enquanto ele tentava jogar água para não infeccionar o local, seu celular tocou por algumas vezes sem parar, ele saiu ainda zonzo, divagando caindo ao lado da cama, o piso de madeira marrom gelado em sua pele. Pegou seu telefone na mão, e havia apenas áudio de sua mãe que dizia.

"Então, onde você está? Você está causando problemas novamente, quantas vezes tenho que lhe dizer que Niran é nosso benfeitor. Lembre se que sem ele nós teríamos alguma reputação hoje? Se você me vê ainda como sua mãe, então pare de se afiliar com esse policial, porque está protegendo ele? Ele já te protegeu como fez Niran? Quando você lhe deve favor? Trair o Niran, é como estar me traindo! Aquele policial não tem boas intenções com você, alguém como ele nunca vai apreciar o que você fez. Ele está usando você, não traia Niran, caso contrário sua vida será destruída! Lembre-se disso".

Babe poderia ter mais algumas lágrimas para chorar? A sua vida era um inferno vivido, seu coração podia caber na palma de sua mão de tão pequeno que se encontrava. Buscar forças de onde nao vinha, ele apenas fechou os olhos e derramou algumas gotas grossas de água salgadas, que cortava por onde escorria em seu rosto. Ele apenas deixou o celular na mesinha de cabeceira e voltou para o banheiro, ele não podia deixar aquela ferida infeccionar. Charlie estava ao lado da entrada do quarto e ouviu tudo, em sua mente as últimas palavras da mãe de Babe passa em sua mente. Atordoado com tudo, o alfa ficou pensando quando entrou no quarto silenciosamente, Babe estava no banheiro quando Charlie escutou barulho dentro daquele banheiro.

- Babe... Babe! - Ele bateu na porta chamando. - Ei! Babe Naret abra a porta.

Várias tentativas, mas nenhuma delas atendidas por Babe, ele não queria entrar poderia ser algum objeto que caiu no chão. A água da pia caia grossa e isso fazia um som de chuveiro ligado.

- Ei! O que houve?

O alfa não esperou mais tempo, não sabia o que tinha acontecido lá dentro, finalmente de dois empurrões fortes com os pés a porta se abriu, e foi assustador para Charlie vê aquela cena. Era como se voltasse seis meses atrás e ele vesse a imagem de sua irmã estirada no chão, ele correu e aproximou de Babe.

DESEJOS SOMBRIOS • CHARLIEBABE Onde histórias criam vida. Descubra agora