Quando Philip chega na delegacia de Tepascal- Gramados- RS, ele já sabia que iria conversar novamente com o mesmo delegado, o Sr. Alan:
-Peraí abelha, tenho que ver aqui um presidiário para gente interrog- poxa Sr. O'brien, o senhor de novo.
-Eu já te disse que não precisa me chamar de SENHOR!!!!-diz Philip tentando manter os nervos calmos.
-Acalme-se, jovem Philip,haha, eu só estava brincando agora iremos falar sério-o coração de Philip acelera- Eu já eu já te disse que se você fizesse isso novamente seria a última vez- o coração de Philip acelera novamente- então infelizmente você terá que ir para um internato- o coração de Felipe aquece, aliás não sei se perceberam mas era isso que ele queria o tempo todo ele roubava as coisas não somente de sua mente nova por ter perdido os pais cedo, mas também para se livrar de seu tio, pois ele achava que seu tio nunca sentiria falta dele e também achava que em qualquer lugar era melhor do que aquela casa mofada e com cheiro de álcool, não que ele estava muito errado mas talvez ele se arrepende de suas escolhas- E sei que para você talvez seja uma notícia muito pesada, pois acho que você e seu tio tinham uma relação bem amorosa não é?
-......Amh..Sim é-é claro
- Então será um momento bem conturbado para ele, e você é claro.
Os policiais levam ele novamente até a casa de seu tio e lá eles falam sobre o que aconteceria sobre levarem ele para a instituição, no momento seu tio não concorda mas os policiais falam que é obrigatório e eles avisaram várias vezes e ele continuou roubando pessoas, depois de alguns dias e depois também de Philip arrumar suas malas, já era hora para ele ir ao internato, uma pequena Kombi branca pegou ele na frente da casa do seu tio e todos do bairros já sabiam qual era o seu destino.
Enquanto ele estava no carro observava por onde passava, primeiro passaram por um lugar onde tinha pequenas casas na costa de um rio então pararam em uma floresta depois em uma ponte e depois em uma serra e lá ficava a instituição Glória Dor, um um internato especialmente para crianças que são cleptomaníacas, não que os policiais e o tio dele achavam que ele tinha cleptomania, mas era o que mais se encaixava e era mais adequado a colocar ele em um internato especializado nisso, era o que eles achavam.
Já no internato quando abriram as portas era o lugar mais lindo que ele já tinha visto no mundo, parecia um internato meio barroco, da era vitoriana e tals, parecia que as pessoas que trabalhavam lá queriam que as crianças roubassem, para pegarem ela e castigarem uma sala específica, a camareira do lugar chamada Lucille Kingsman, ficou falando como aquela instituição era tão renomada, veio diretamente da Inglaterra e coisa assim, e uma coisa que eu provavelmente não contei, é que a família parte de pai veio da Inglaterra, mas isso provavelmente não será tão importante na história, continuando, enquanto Lucille falava e si gabava sobre aquela instituição, O mordomo chamado Julius, já ia pegando as malas do jovem Philip e levava ao seu dormitório. Depois que a governanta finalmente para de falar sobre o internato, ela deixa ele a sós para explorar um pouco a casa, ele escuta grunhidos e quando olha para trás vê uma porta se abrindo e um tipo de luz meio roxa ou rosa começa a surgir dessa porta quando ele está se aproximando dela uma criança chega e a porta fecha rapidamente, a criança pega no ombro de Philip e fala as seguintes palavras:
-Eles dizem para não seguir a luz
-Eles quem?-Philip pergunta confuso
-Os Transferidos
-O que?-diz Philip mais confuso ainda- Quem são os tal dos "transferidos"
-Voce não sabe?- Diz o garoto meio surpreso- Oh, você é novo aqui, puxa, como não pensei nisto
-Puxa? Ninguém nunca mais disse isso desde a era vitoriana -diz com um tom de deboche
-Como assim desde a era vitoriana?-diz ele confuso- Nós estamos n-
-Perdão- Lucille interrompe- Acho que mandaram ele para a instituição errada, acho que ele deveria estar em um internato especializado em esquizofrenia-diz sussurrando- Mas a transferência dele já está determinada.
Há noite, o frio toma conta de internato, por isso o cobertor do internato são bem grossos, enquanto Philip tenta dormir, ele escuta novamente os grunhidos que escutou na sala, e ele começa a morrer de medo mas então com coragem coloca o pé no chão e estranhamente as luzes daquele internado são todas feitas a vela, não tem nenhum interruptor para acender uma lampada no teto, ele pega um candelabro com mais ou menos quatro velas então começa a ir junto com os grunhidos que ele escuta, até que então ele vê uma porta abrindo e saindo aquela mesma luz que ele tinha visto algumas horas mais cedo, então quando ele está se aproximando e quando ele vai abrir, Lucille chama sussurrando:
-Philip não!-diz Lucille tentando fazer o máximo para não gritar- aí é o quarto do diretor do internato, nunca entre aí, ele odeia quando as crianças entram, mas aliás está trancada então não teria nenhum perigo de entrar.
-Mas ela estava aberta!
-O quê?-Lucille coloca a mão na maçaneta e tenta abrir, e não consegue comprovando que está trancado- Não, impossível lembro exatamente de ter trancado ela, e bom, como consegue ver está trancada mesmo
Philip fica confuso mas tenta voltar à dormir, quando ele volta para cama, os grunhidos continuam mas ele ignora, enquanto ele dorme a porta do quarto fecha e abre novamente exalando aquela luz roxosa.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Gruta da Lua
Fantasyum garoto ladrão de joias com mais ou menos 13 anos é pego levado para um internato lá ele entra em um tipo de outra galáxia onde a baleia de flutuando pelo céu casa sobre a fumaça da chaminé é roxa e anarquias neste reino podem estragar tudo. a gru...