A Gruta da Lua

A Vacina

No outro dia Philip acorda e quando se levante vê que não à ninguém no dormitório, e então ele passa pelo corredor, e desce as escadas, cada degrau mais devagar, pois percebe que o internato parece estar vazio, quando ele vira uma porta à direita ele dá de cara na sala de jantar, e todos estão lá, mas quando ele exatamente coloca o pé na porta, todas as pessoas se viram rapidamente e olham forçadamente para Philip:
-- Oh, estávamos lhe esperando -- diz Lucille, com um estranho entusiasmo -- Vamos filho, sente-se, há espaço para vós
--Vós? -- diz Philip confuso em seu pensamento.
E Philip pensa,"É claro que a comida deve ser ótima, pois em uma instituição meio barroca, eles devem ter dinheiro para manter isto tudo" ele achava. Quando as empregadas que não se sabe o certo o nome, entregaram um tipo de mingau de aveia, mas se fosse só isso Philip comeria mas, este mingau era verde e parecia vagem, ou até mesmo lodo. E enquanto Philip se recusava há comer, as crianças ao lado quando viram a comida já olharam para ela com uma cara de que como se fosse uma grande coxinha com catupiry, e sem contar que as crianças comiam aquilo com uma grande fome e enquanto já tinham acabado de comer, Philip nem havia encostado no garfo, Lucille interrompeu:
-- O que há, Philip? Coma, prometo-lhe que está bom, nossas empregadas fizeram essa especiaria especialmente á você -- diz ela enquanto aponta para uma mulher sorridente e rechonchuda tentando limpar suas mãos esfregando uma há outra -- Vamos, tente comer, sei que parece que é ruim, mas é ótimo, juro-te.
Quando Philip tem coragem ele pega o garfo e come uma garfada da comida, e o gosto, oh, o gosto era, horrível!!! E enquanto ele comia Lucille olhava para ele com um sutil sorriso. Disse que tinha gosto de soro e soro quente ainda, ele cuspiu a comida e falou bem na cara da coitada da empregada que a comida estava péssima que a tal ficou até magoada, e quando Philip saiu, ele só pode escutar umas gargalhadas de Lucille quando fechou a porta.
Enquanto Philip estava na biblioteca, viu um garoto tentando roubar um livro e quando os guardas viram pegaram ele pelos braços enquanto o menino continuava fazendo birra para não ser levado. Quando ele foi levado, Julius, o mordomo, entra na biblioteca, e ninguém, a não ser Philip havia visto Julius na biblioteca, e ele percebe que Julius segura um pequeno sino, e quando ele bateu, todas as crianças se viraram á ele, e ele os comunicou sobre a seguinte notícia:
-- Caros e caras crianças de nossa querida instituição, afora de Glória Dor, esta havendo uma grande epidemia, e precisamos que todos os jovens estejam na sala 33, por favor, agradecemos desde já!
As crianças sobem as escadas, e enquanto Philip guardava o livro na biblioteca, ele ouve um grito vindo da parte de cima do internato, é aí que ele percebe que está totalmente sozinho e corre até a escada. Quando ele chega na sala 33, há uma enorme fila saindo da sala, e como ele foi o último á chegar, nada mais justo há ser o último á tomar a vacina certo? Depois de oito jovens tomarem a vacina, Philip percebe que o menino que foi levado não está na fila, e que provavelmente o grito que ele escutou foi do garoto, mas quando ele se dá conta disso, já era sua vez:
-- Você é?
-- Philip, Philip O'brien.
-- Oh, sim -- diz a senhora enquanto escreve o nome de Philip, tentando esconder.
-- Venha, pode entrar!
Quando Philip entra, vê uma maca e a senhora pede para que ele se sente, Philip se senta, e então a senhora abre um armário e ele não consegue ver direito mas consegue ver que é algo que tem luz e a luz é rochosa e meio rosa e quando ela se vira é uma agulha de vacina, e dentro da agulha tem um líquido meio roxo com algumas pontas brilhantes rosas, e ele diz:
-- Porque este líquido é roxo e brilhante?
-- Como assim roxo e brilhante? -- diz a senhora com cara de confusa.
Philip percebe que só ele vê está coloração, ou pelo menos ele acha isso. Ele deixa ser vacinado, e quando a agulha penetra a pele dele, era como se fosse a pior das piores dores do mundo é um tipo de junção de uma picada de vespa como a mordida de uma jiboia super venenosa e sentir aquele líquido entrando nas suas veias ele sentiu seu coração parando e voltando a bater rapidamente ele sentia sua cabeça começando a girar e girar ele sentia seus dentes começando a doer e a cada segundo ele sentia todos os seus órgãos funcionando, o que era mais insuportável do que fechar todas as janelas e portas de seu antigo quarto na casa de seu tio, foi a pior dor que ele já sentiu na vida e com certeza foi nessa hora que ele se arrependeu de ter roubado todas as coisas que ele roubou, e o pior era que ele nunca podia gritar quando ele tentava não saía a voz e ele não conseguia se aliviar sobre aquela dor insuportável que ele sentia na hora, era algo desumano.