A Gruta da Lua

O Comando de Luminnar

Enquanto o animal esquisito que Philip não conhecia estava aterrissando, Philip tentava ver quem era a mulher que encima do ser estava, ele conseguira ver somente seus olhos, profundos e a íris verde, parecia que ela tinha sutis escamas nas partes à margem dos olhos e das bocas. Quando o ser aterrissou, e a mulher desceu, Philip ficou abismado, já os moradores deram um pequeno suspiro " Aaahm" eles disseram, e o Trampy deu um simples sorriso que se desdenhava entre suas variadas rugas. A mulher realmente tinha sutis e poucas escamas e a pela dela era pálida, a não ser perto dos seus olhos, da sua boca, e alguns outras cavidades em sua pele, e as escamas pareciam ser meio holográficas verdes, seus dedos eram finos e nas margens de suas unhas seus dedos eram vermelhos, e nas vértebras deles também, ela era esguia e tinha ótimas maçãs no rosto, e havia funda cavidades abaixo das maçãs. O vestido que ela usava era colado em seu corpo e a cor dele é verde musgo e o tecido parecia também holográfico e também pareciam escamas mas, acima deste vestido sereia, havia um tecido que parecia um véu que cobria praticamente todo o vestido abaixo, menos a parte do ombro, e ele era azul com algumas listras brancas na calda do vestido, e no lado esquerdo, no seu quadril parecia umas penas e algumas flores fechadas verdes e também holográficas, e no cotovelo esquerdo até a bursa olecraniana, um tipo de bracelete de folhas e as mesmas flores verdes na parte esquerda do quadril e usava um tipo de uma pequena manga bufante somente do lado direito e era um tecido tão leve que dava para ver um pouco o seu pálido ombro e era verde, conectando com o véu azul que cobre seu vestido, em seu pescoço, um tipo de pássaro que parecia estar vivo com as penas azuis mescladas com verde e um pouco de roxo perto do bico na cabeça,usava também uma boina de veludo verde musgo, e junto a esta boina havia um véu e acima da boina, uma grande pena preta , e seus olhos eram como os olhos de uma raposa, sua boca estava preta com meio que uma cor de sangue como as de sua longas unhas, e algumas penas e folhas eram douradas.
Ela desceu do animal e enquanto Philip ainda estava processando tudo que estava acontecendo com ele e ele é interrompido por Nurva:
-- Minhas condolências, jovem Philip, suponho que não saberas meu nome, não?
-- Ham.... -- disse Philip enquanto pensava no que falar
-- Sim imperatriz, ele já sabe
-- Ahm, então não vamos ficar aqui enrolando, vamos.
-- Vamos aonde?
-- Ele vem conosco ou? -- perguntou Nurva à Trampy.
-- Ninguém disse-me nada!
-- Era para manter segredo, depois vós entenderais. -- cochichou Trampy no
ouvido de Philip
-- E somente por curiosidade, quel é o nome deste animal voador?
-- Tempescoro
E quando eles estão caminhando para irem ao Tempescoro, trombetas começam a tocar no ceu, começa a surgir uma tempestade e ventania, e quando as trombetas tocam todos já sabem quem são, pois é um som específico de uma anarquia
-- Rápido, vamos.
A ventania é tanta que o Tempescoro se assusta e sai voando como um adoidado
-- Não! -- lamenta Nurva
Nurva olha pra trás e Trampy olha para ela com tipo um olhar de comando, como se ele estivesse falando para ela fazer algo somente pelo seu olhar. Nurva solta a mão de Philip e Philip à puxa pelo seu ombro e pergunta:
-- O que vai fazer?
-- Não vê que tenho escamas? Todos os animais marinhos deste mundo podem voar, e eu sou como uma mestiça logo, posso voar.
Em seguida, Nurva tenta voar mas, não consegue por conta da ventania e cai no chão. As trombetas começam à tocar mais forte ainda e Nurva diz:
-- Esconda o menino!
-- Eles revistarão todas as moradias, sem exceção inclusive a minha.
-- Mas de quem esão falando? -- pergunta Philip.
-- É o Comando de Luminnar!!!
Uma neve branca começa a cair do céu e várias baleias albinas com alguns tipos de naves futuristas grudadas num tipo de baleia pálida, com alguns desenhos na pele, pareciam significar algo mas Philip no momento nunca sabera. E então, uma mulher que todos já conheciam estava em um dragão marinho folhado, mas era branco e tinha em algumas partes do corpo pintadas de preto e em cima dele havia uma condessa, ela tinha um sorriso que parecia ser inocente e sua face lembrava as facetas de uma criança, seu maxilar não era definido, ela era careca mas, dava para ver os pequenos fiapos completamente alinhados, ela usava uma calça por baixo de um vestido que ia até a gola e toda a sua roupa era branca, acima da calça havia um vestido que era cortado bem no meio e dava para ver nitidamente as suas calças brancas, e tinha uma capa branca, que era grudada do pulso até o suvaco.
-- Quem é ela Nurva?
-- Ela é a condessa do comando, ela é a Lenáry.
Trampy pega uma coberta de palha e dá para Philip para ele fingir ser um morador de rua, e quando a ventania acaba e o comando manda eles aplaudirem, Nurva escreve um papel para os seus soldados irem para lá e levarem Philip e Trampy para o palácio e coloca na lareira. Quando a fumaça sai da chaminé Lenáry olha enquanto anda pelas ruas da pequena vila de Luminnar mas continua andando enquanto abre os braços com um falso sorriso enquanto os tolos lhe aplaudem. Lenáry diz:
-- Olá novamente pequena vila de Luminnar, nesta nova reunião do conselho vieram que todas as minhas propostas são indispensáveis, espero que votem em mim, agradeço desde de já e lembrem-se, a magia está com tú! -- e entrega pequenas pedras valiosas para comprar os tolos -- Mas não contém a ninguém tá? É o nosso segredo
Enquanto ela diz isso, Nurva sai da casa de Trampy e elas se encaram por um instante e diz:
-- Comprando a plateia novamente? -- os moradores se viram e se afastam
-- De sete em sete anos devemos fazer algo, não?
-- E vocês ainda se permitem a serem comprados por essa tirana -- diz ela enquanto aponta e olha para os moradores com raiva.
Enquanto ela fala os soldados chegam e Lenáry fala:
-- Eu estou indo também
-- Oh, veio aqui somente para comprar os pobres moradores?
-- Não, não foi somente por isso. -- diz ela com um falso sorriso e de uma forma misteriosa.
Nurva pede para Trampy ir com eles mas ele recusa e diz que da proxima vez que ela vier, ele protegerá a vila e Nurva pega discretamente Philip e quando eles estão quase entrando na baleia/barco Lenáry convida-os:
-- Se nevar muito ou ventar, podem entrar em minhas naves, as vezes conviver bem é bom.
E eles ignoram e vão até o Palácio do Império de Luminnar.