Capítulo 12

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Olá a todos.

Como disse no capitulo passado, o capitulo 12 sairia na quinta-feira, só esqueci de avisar QUAL quinta-feira 😁

Enfim, para recompensar a espera e o capitulo passado frustrado (é sério, eu esperava chuva de comentários e estrelinhas, mas infelizmente não apareceu nem metade do esperado. Essa reclamação não vai para você que comentou bonitinho) eu trouxe hoje mais de 2500 palavras. Pode parecer pouco e, para alguns realmente é, mas para mim foi um feito e tanto.

Vou cortar a lorota e deixar que apreciem minha mais nova obra-prima.

Ah sim, ultimo aviso: 

O período de treinamento separado de ambas as irmãs teve duração de 3 semanas. A Saori mal registrou o tempo direito, mas a Mariko já foi mais organizada, organizou como um diário. Isso vai da personalidade de cada uma. Então, por favor, sem comparações exageradas entre elas.

Bom capitulo.

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Semana 1: Início do Treinamento

O sol da manhã lançava raios dourados sobre o campo de treinamento, refletindo nas duas espadas de Uzui-san, enquanto ele se posicionava com uma postura confiante. Ele era imponente, grande e musculoso (acho que essa sempre será minha descrição ao vê-lo), com um sorriso arrogante no rosto, sempre falando alto e com uma dose considerável de egocentrismo e excentricidade. Ao seu lado, eu segurava minha katana com as mãos trêmulas, sentindo a aura de confiança e poder que ele emanava e me obrigando a manter a calma.

Respira... 1,2,3,4... respira...

— Mariko, você está pronta para aprender com o melhor? — Uzui ria, sua voz ecoando pelo campo, enquanto apontava os dedos pintados de esmalte coloridos para si. — Não se preocupe, pequena, até uma doce flor pode se tornar uma arma letal.

Respirei fundo, tentando não deixar meu nervosismo transparecer. Uzui era conhecido por sua excentricidade e linguagem desbocada, mas também por sua habilidade incomparável com espadas. Ele girou suas lâminas, ainda cobertas, com facilidade, um espetáculo de destreza que me fez engolir em seco.

— Vamos começar com o básico. Você precisa dominar o equilíbrio e a postura antes de qualquer coisa — disse ele, assumindo uma postura firme e estável. — Observe e imite.

- Espere! – Ele ia fazer o primeiro movimento quando o parei abruptamente. – Não vai descobrir as lâminas?

- Querida! – Ele riu alto. Sua gargalhada ecoava pelo campo. Me sinto muito séria perto dele. Tomara que Saori nee-san esteja se saindo melhor. Pensei exasperada. Ele continuou seu monologo. – Essas espadas são especiais. Eu, o grande Uzui-Sama, só as mostro para quem será aniquilado por elas.

Até que essa lógica faz sentido. Posso pensar em duas possibilidades:

A primeira: Mostrar a lâmina pode ser visto como um ato de poder, carregado de energia e intenção. Reservar este ato para o momento final do combate pode ser uma forma de preservar a energia e o poder místico da lâmina, utilizando-o apenas quando absolutamente necessário.

E, por último: A lâmina é um símbolo de morte e destino inevitável. Mostrá-la apenas a quem será morto por ela sugere uma aceitação do destino, uma resignação ao fato de que, uma vez a lâmina revelada, o fim é certo. É um lembrete da mortalidade e da seriedade do combate.

Quem diria que Uzui-san seria tão filosófico.

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Durante os primeiros dias, foquei em replicar cada movimento de Uzui, desde a maneira como ele posicionava os pés até a forma como segurava as espadas. Cada correção vinha acompanhada de uma crítica afiada, mas com o tempo, comecei a sentir uma melhora. Minhas posturas se tornaram mais sólidas e meus movimentos mais precisos.

As Irmãs ShinazugawaOnde histórias criam vida. Descubra agora