Capítulo 13

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OOOOPA tudo bem?

Espero que sim.

Esse capitulo era para ser postado ontem, mas passei tão mal com a enxaqueca que mal consegui pegar o celular, quem dirá o computador.

Enfim. Aqui começamos a ter alguns esclarecimentos.

Após este capitulo, eu realmente adoraria  ler algumas teorias, vocês andam interagindo tão pouco que me sinto triste. A verdade é que nem posso culpá-los pelo baixo engajamento da história. 

Eu quero terminar esse arco das Irmãs ainda esse ano e essa é uma meta pessoal minha, mas ajuda o interesse de vocês ser mostrado. 

Então, deixe sua estrelinha e comentem bastante. Vamos interagir.

P.S.: esse capitulo é narrado pela Saori e os eventos têm continuação direta com o capitulo passado.

PS.2: Se ficarem desconfortáveis com a cena da Saori na banheira, peço desculpas mas ela é uma adolescente sem instrução e orientação feminina que está descobrindo o próprio corpo. TODOS já passamos por isso, então peguem leve.

Aproveitem.

~  

Finalizo mais um dia de treinamento pesado com Himejima Nii-san e, mais uma vez, estou morta.

Morta é pouco. Destruída, acabada, moída, descrevem melhor a sensação de meu corpo.

Mesmo após anos de treinamento pesado, ainda sinto dor.

" Bom. Isso se chama humanidade. Prefira sentir dor, a não senti-la. " Lembro-me das palavras de Nii-Sama e sento embaixo de uma pereira. O inverno rigoroso passou e a primavera nos agraciou com linhas arvores frutíferas e flores das quais nunca havia visto antes.

" Que flor é aquela? Parece uma aranha avermelhada. Esquisito, depois pergunto a Himejima. " Bato em minha testa. "Himejima-nii não enxerga sua boba. Esqueça isso, não é importante. "

Concentre-se em sua respiração.

Namu Amida Butsu

Respiro. Prendo a respiração por 5 segundos. Solto devagar.

Não sei por quanto tempo fico assim, mas ao abrir os olhos, o dia não está mais tão claro. O pôr do sol é visível por entre a copa das arvores e sei que é o momento de retornar para casa.

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Meu corpo está deliciosamente pesado e tudo que peço é minha cama após um banho quente.

Só de pensar que eu ainda terei que buscar agua no poço atrás da casa, fervê-la pra depois descansar já me bate um grande desanimo.

Balanço a cabeça, afastando a preguiça, e continuo o caminho para casa por entre as copas das arvores.

O vento fresco bate em meu rosto, acalmando meu sangue ainda estranhamente fervente e meus músculos doloridos.

Nem mesmo minha mente mais tranquilizadora consegue afastar a sensação. Acho que só dormindo mesmo.

Mas esse peso é estranho. Penso depois de alguns minutos analisando esse estado. Nunca fiquei assim tão cansada. Pelo menos, não que eu me lembre. Estou quase me arrastando para casa.

Opto por ignorar isso. Guardo essa suspeita e sensações estranhas no fundo de minha mente e continuo meu caminho.

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As Irmãs ShinazugawaOnde histórias criam vida. Descubra agora