The Rise Of The Jersey Devil.

Introdução.

Bom dia/ Boa tarde/ Boa noite/ Boa madrugada.

Volteiiiiiiiiii !

Bem vindos ao primeiro capítulo de The Rise Of The Jersey Devil! 🎇🎊🎈

Eu não tenho muito o que dizer, apenas que curtam o livro e fiquem atentos aos detalhes. 😉

Boa leituraaaaaaaa!

Byeeeeeeeeeeeee!

( Ps: Ainda estou me recuperando da cirurgia, mas tô tentando escrever aos poucos e nos momentos em que estou livre de consultas, exames e dores, então vai demorar um pouco pra sair capítulos, mas o que importa é que vão sair. )

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Mil anos.

Um milênio de espera.

Encaro seus olhos azuis vibrantes, enquanto a seguro em meus braços, minha irmãzinha, Pandora, finalmente renasceu em sua forma original, eu estive a observando por mil anos, desde aquele dia em que aqueles insolentes ousaram tentar destruí-la, tolos, mal sabem o destino cruel que lhes cercam. Sorrio a cobrindo bem com a manta, enquanto subo as escadas da varanda da casa da bruxa de sangue, passar por sua barreira mágica não seria algo simples para outros seres, no entanto eu não sou uma criatura comum, suspiro e sorrio olhando uma última vez para o rosto delicado de minha querida irmã, eu a segurei em meus braços quando nasceu há mil anos e agora estou a segurando outra vez em seu renascimento. Por mil anos eu a observei de perto, segui seus passos e a vi reacender sua lenda ano após ano, sua forma amaldiçoada e sem qualquer resquício de sanidade foi motivo de terror e pânico para os humanos por séculos, confesso que me diverti um pouco sendo um bom espectador de seus passos, mas a ansiedade me consumia pouco a pouco, eu não pensei que levaria tanto tempo para que ela se livrasse da maldição do selo purgatoriano, no entanto, não foi o suficiente para que ela se livrasse de sua penitência, mas isso não será um problema, afinal eu já cuidei para que tudo ocorra de maneira propícia para que ela se recupere por completo e daqui há alguns anos ela irá se tornar completa, os primeiros passos já foram dados e em breve a escolhida nascerá, aos poucos as coisas irão retornar ao seu devido lugar e em breve estaremos todos juntos outra vez.

- Eu prometi que não te desapontaria e cumpriria a risca o seu plano, então não se preocupe minha irmã, porque eu o seu irmão mais velho farei as coisas acontecerem seja por bem ou por mal. - digo divertido encarando seus olhos azuis. - Eu irei continuar te observando de longe até o dia em que poderei estar diante de você outra vez, mas tenho certeza de que você será bem cuidada e que fará grandes coisas até esse dia, mas principalmente encontrará a garota amaldiçoada e ela irá te libertar da sua penitência, dessa vez você encontrará aquilo que tanto buscava e então seremos todos livres. - faço uma pausa e sorrio vendo seus olhos azuis me encararem, mesmo sendo um bebê ela ainda mantém sua expressão tranquila, seus fios dourados caem sobre sua testa um pouco desarrumados e eu os arrumo. - Te vejo em dezoito anos minha irmã. - completo e em seguida a coloco dentro da caixa próximo a porta.

Bato na porta e em seguida torno minha presença neutra e me afasto, e como tenho feito há mil anos, eu a observo de longe, mas dessa vez não há ansiedade em meu peito, pois eu sei que ela logo estará pronta para recuperar o que foi lhe tirado e quando esse momento chegar, ficaremos juntos outra vez. Sorrio ao ver a bruxa abrir a porta e encarar minha irmã naquela caixa, ela faz uma careta e em seguida totalmente hesitante ela se abaixa e a pega em seus braços, ela encara o rosto de Pandora com desconfiança, mas quando ela sorrir para a mulher, ela dissipa qualquer desconfiança da bruxa e a faz sorrir, aproveito o momento e influencio a bruxa a se lembrar do conto da caixa de Pandora e a faço associar a minha irmã.

- Uma bebê em uma caixa, eu posso sentir que há poder em você, com toda certeza você não é uma criança humana. - diz a bruxa ainda sorrindo e em seguida suspira. - Uma caixa, um bebê, uma garotinha. - sussurra para si mesma. - Não sei porque e nem como você veio parar aqui, mas eu sinto que não devo ignorar isso, talvez estávamos destinadas a nos encontrar, não acha ? - questiona para minha irmã que sorrir em seus braços. - Bom, acho que vamos descobrir com o passar do tempo, então o que acha de ser a minha filha, a minha caixinha de esperança, a minha Pandora. - faz outra pausa e ri. - Quando você crescer, eu irei te contar essa história. - completa e em seguida se inclina para pegar a caixa e então entra para dentro.

Acho que minha missão aqui acabou... Pelo menos por agora.

Mais nos reencontraremos em dezoito anos.

Até lá... Bom, se divirta muito minha irmã.

_________________ Continua ________________