Capítulo 3 Cecilia Montes

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Hoje o dia começou do jeito que gosto o sol forte, as árvores balançando devido ao vento fresco, estou no galinheiro pegando ovos para minha mãe fazer a torta especial dela hoje fiquei sabendo que os filhos dos patrões vão vim para fazenda.
Principalmente ajudar com as finanças e todo o resto eu nunca vir nenhum deles só vir uma vez nas fotos mas eram antigas, então não sei como ficaram ao longo dos anos, depois de pegar os ovos levo eles para minha mãe, chegando na cozinha ela e minha irmã Cassandra estão preparando várias comidas sobre observação da dona Amelia:

-Já voltou? Diz minha mãe enquanto coloco os ovos na vasilha e dou uma abraço na Amélia.

-Já sim, estava um pouco fácil de pegar hoje e me distrair olhando o vento.

-Só você mesmo para se distrair com o vento maninha. -Olho para minha irmã debochando de mim, desde que me lembro, cassandra sempre foi a mais bonita e a mais inteligente o povo daqui dizem que ela ilumina sempre que chega em algum lugar, já eu por outro lado sou mais na minha nunca dei trabalho aos meus pais, ajudo no que posso mas o que gosto mesmo é me trancar no quarto e ler livros eróticos esse é um dos meus segredos, adoro sentir a excitação através dos livros e dos personagens, minha mãe não diz mas tem uma preferência pela cassandra ela namora há 3 anos o advogado da família Campelo chamado Beto Falcão deve ser por que ele é parente dos campelos e primo dos patrões ela vive se gabando por causa desse feito, odeio ver que mamãe sempre vai preferir ela:

-Algumas pessoas gostam de sentir a brisa do vento cassandra. -Digo revirando os olhos para minha irmã. E ela me dá língua de volta.

-Bom dia meninas.-Declara dona Rosália ao entrar na cozinha, dona de uma beleza incrível olhos verdes, cabelos castanhos.

- Bom dia Senhora!- dissemos em conjunto.

-Amelia ! vim avisar que meus filhotes estão chegando hoje na fazenda, queria que você fizesse aquele arroz carreteiro que só você sabe para receber os meninos.-Diz dona Rosália olhando para amelia.

-Mais isso sim é uma surpresa mais eles não chegariam somente na semana que vem senhora, mudaram de ideia, essa  história está me cheirando a coisa do meu menino Arthur? - Amelia diz, para a dona
Rosália, amelia continua seus questionamentos.

-Não vejo a hora de ver meus meninos.-Sinto de longe o amor da amelia pelos filhos dos patrões, minha mãe só olha a interação das duas.

-Sim nossos meninos, mais Arthur decidiu vim logo para começar a trabalhar nos dossiês da Fazenda para ajudar o Rogério, não sei por que mais ele não gosta muito do campo. -Dona Rosália olha para amelia desolada.

-Senhora para que esse avexa-chame,  uma hora ou outra ele vai conhecer as belezas dessa fazenda.-Amelia consola dona Rosália com um abraço.

-Mais vamos deixar de choro e vamos aos trabalhos e você Cecília não lhe vir na estufa hoje o que houve?-Dona Rosália olha para mim com divertimento, e minha mãe me encara de um jeito.

- Me desculpe Senhora, mais vim ajudar hoje na cozinha e a limpar a casa se não se incomodar pretendo ir amanhã.-Espero que Dona Rosália aceite, desde cedo ela me ensinou a plantar, cultivar e manter as rosas da estufa bem cuidadas.

-Está bom! Então espero você amanhã sem falta, adoro nossas conversas querida. -Aceno com a cabeça para ela.

- Até daqui a pouco meninas vou ver como andam os outros afazeres. -Vejo Dona Rosália sair da cozinha indo em direção às escadas.

- Nossa então é hoje que os gatos chegam, não vejo a hora de ver aquelas beldades ao vivo e a cores. - cassandra diz olhando para minha mãe.

-Até que enfim aqueles meninos vieram, Rosália vive com o coração apertado.- fala amelia colocando a panela no fogo, quando vejo minha mãe puxa meu braço e o da cassandra e diz.

- E melhor vocês ficarem da cozinha para fora, nada de se enturmar com os patrões estão me ouvindo cassandra, cecilia? -Minha mãe, nos olha esperando uma resposta.

- Sim mamãe. Dissemos juntas. - Não sei por que mais algo me diz que isso não vai ser possível.

Passo correndo pelos campos, até que avisto a escola de povoado, as crianças saindo da sala, sempre quis trabalhar como professora, por isso a faculdade de pedagogia, do lado passa a caminhonete da Fazenda, que o Luis sempre sai com ela, não ligo para isso, volto pelo mesmo caminho, entro na mansão.

-Ei mocinha.-Paro na mesma hora, vejo dona Rosália sentada na sua poltrona, com um livro nas mãos.

-Sim, precisa de algo senhora.- Espero não ter feito nada de errado.

-Nao esqueça de passar na estufa, está me devendo.-Suspiro, torcendo a boca.

-Se preocupe não dona Rosália passo antes de ir embora.- ela acena para mim.
Vou em direção a casa da Larissa, preciso ver minha amiga.

Me perdoem pelos erros ortográficos desde agradeço.

A Fazenda CampeloOnde histórias criam vida. Descubra agora