Capítulo 39 Matilde Montes

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Tive que fazer uma cena digna de cinema, para não desconfiar de mim, até fingir que desmaiei, que chatice estou a horas esperando a ligação do meu novinho, trancada nesse quarto e nada de notícias, sinto meu celular vibrar.

Telefone On:

Chefe:

vocês dois são uns incompetentes, acabo de descobrir pelo meu amigo policial de El dourado que o burro do Beto foi pego por um erro nas falsificação de segurança ao trocar as contabilidades aquele merdinha de sherife conseguiu chegar nele, e que já foram atrás do burro do beto, isso arruína nosso plano.—Que inferno como o Beto pode ser tão idiota de ser pego depois de tantos anos.

Matilde:

Não se preocupe chefe, vamos conseguir Beto mandou o bilhete para eles, depois que pegarmos a grana, vamos sumir do mapa, pode deixar vou ligar para o Beto e dar as próximas coordenadas.—Ouço um suspiro de raiva pelo telefone.

Chefe:

E bom que de certo mesmo, gastei demais nesse plano, se dê tudo errado acabo com a vida miseravel de vocês, e mais uma coisa tudo agora depende de vocês, esperei demais essa vingança, se tudo der errado mato vocês.

Telefone Off

Parece que ele gosta de nós humilhar, olho para fora do quarto e lá fora escuto o sherife falando com o Rogério, pego meu telefone e ligo pro Beto:

Telefone On:

Beto Falcão:

Fala minha cachorra, o que se manda.—as vezes eu penso que o Beto brinca com a situação.

Matilde:

—Você é burro ou se faz toda a polícia está atrás de tu Beto, como pode ser pego por um mísero erro seu idiota, o chefe acabou de ligar?— ao longe da ligação escuto cecilia chorar, que estorvo meu Deus.

Beto:

Relaxa meu amor foi um descuido meu o chefe que se dane, fui pegar o restante do meu dinheiro quando descer, a polícia estava na minha porta meus pais não me viram entrar então não sabiam onde eu tava então lucro pra mim, agora esse plano tem que funcionar, se não adeus dinheiro dos campelo e eu vou ser preso, vou ligar daqui a pouco pra eles e sua filha está aqui chorando, que saco.—Nisso ele tem razão, ela é horrível.

Matilde:

Não esquece de dizer o que eu te pedir, tudo tem que ser conforme o planejado, se desconfiarem de mim, ferrou tudo, vou desligar vou da um jeito de sair daqui sem levantar suspeitas e depois te encontro no esconderijo.—Olho para todos os lados para ver se ninguém me viu.

Beto:

Pode deixar cachorra, vai da certo, não demora.

Telefone off:

Saio de fininho do quarto, e vou andando até a cozinha, pensa Matilde você tem que sair daqui sem desconfiarem de mim, pensa, vejo uma faca no balcão e a cena perfeita vem em minha mente, corto meus dois pulsos isso dói demais, estou sangrando demais, mas tem que ser feito e amelia burra chega na hora é vem me acudir:

—Matilde o que está fazendo mulher quer morrer? —Ela vem com um pano tampar meus pulsos e uns curativos.

—Sem minhas filhas eu não vivo, quero morrer.—Faço todo um teatro, ela limpa meus pulsos.

—Vou pedir para seu mariano lhe levar ao hospital daqui, não demoro.—Agarro sua mão.

—Não diga pra ninguém, o Geraldo já está sofrendo demais, quando eu for atendida venho ficar ao seu lado, diga só a Rosália não quero preocupar ninguém quero que minhas filhas sejam encontradas.—Choro lágrimas de crocodilo.

—Pode deixar Matilde direi a Rosália, depois aviso que você se machucou e foi ao hospital.—aceno para ela, depois Mariano chega e me coloca na caminhonete ao longe da porteira os policias olham pra gente e checam se tudo está em ordem, liberam nossa passagem respiro aliviada, e vamos para o hospital, Mariano insiste em ficar comigo, mais não aceito, espero ele sumir na vista e pego um taxi, o motorista só me leva até certos meios, corro até o galpão abandonado, e Beto está sentado numa mesa, Cecília do outro lado amarrada mas não vejo cassandra, Beto me olha e vem até mim, puxo ele pra fora:

—O que houve com você?—ele pergunta vendo os curativos.

—Tive que inventar que queria me matar para me deixarem ir ao hospital fazer uns curativos se não os policiais que estão de guarda iriam desconfiar, depois vim pra cá, como ela está o chefe disse que não quer nenhum arranhão nela, então não vir a cassandra onde ela está?.— Beto se encosta na porta.

—Só chorando, que saco como aguento ela por tanto tempo, mais estão bem, principalmente a cecilia que é nossa mina de ouro, a cassandra está presa em outro quartinho, não ia correr o risco dela contar pra cecilia que somos nós que armamos tudo.— até que enfim usou a inteligência, puxo ele, chupo sua boca, e apalpo seu membro.

—Ah...Ah...Delicia, gostoso de uma Figa, agora vamos fazer nossa parte, o Chefe já adiantou tudo, até nossa fuga agora só depende da gente fazer o plano da certo.
Beto sorrir e pegar seu telefone para fazer a ligação que vai nos render nossa vingança é nosso dinheiro pra nós e para o Chefe já sinto até o gosto da vitória.

Kkkk, gente esses três sei não mais, a hora deles estão chegando, estou com uma enorme tristeza o livro está chegando ao final. Votem ou comentem e meu primeiro livro perdoem meus erros ortográficos. Beijos da deza.

A Fazenda CampeloOnde histórias criam vida. Descubra agora