Calaion Cavalcante—
A festa começou e ali estava Bianca, dançando com seu pai, era a valsa e ela estava linda, eu amo seu sorriso, o jeito que ela dançava. Seu pai estava muito emocionado.
A valsa acabou e eu estava sentado em uma das mesas observando, o cara que da uma de amigo dela e tal, indo abraçar ela. Hoje eu até olho meio pá ta ligado, mas mesmo assim.
Fui até ela.
—Oi Bianca, vou pegar seu presente, quer pegar comigo?—Falei segurando a cintura dela.
Ela me olha vermelha, e sorri perverso.
—E-eu?
Arthur olhou pra mim parecendo que tava com ódio. Coitado.
—Oi Arthur, beleza?
—Eae Calaion.—Ele falou com o maxilar travado.
—Eu tenho que ir, Tchau Arthur.—Ela falou olhando pra mim com um ar curioso. Apenas sorri.
Levei ela para fora do espaço da festa e fui até meu carro.
—Entra vai ser rapidinho.—Falei sorrindo, pra não parecer tenso.
—Mas eu tenho que estar lá, meus pais vão sentir falta e vão me procurar.
Eu sorri, e ela ficou mais curiosa.
—Acho que a mocinha não sabe o que é "entra".—Falei sorrindo incrédulo.
—Ta, mas promete que vai ser rápido mesmo, não apronta Calaion.—Ela falou com um tom de ignorância.
—Aprontar? Tá com maldade nega?—Falei sacaneando com ela.
—Vai se fuder, Calaion.—Ela falou batendo o pé.
Abri a porta do fundo e ela entrou.
Rodei e entrei pela outra outra porta, ficando do seu lado.
—O que, que você está fazendo Calaion Cavalcante?—Ela falou sorrindo.
—Toma.—Falei entregando um buquê de flores com livros pra ela.
Ela olhou o presente e sorriu com lágrimas nos olhos.
—Isso tudo é pra mim?
—É o que parece, amor.—Falei alisando a bochecha dela com o dedão.
Me aproximei dela, olhando aquela boquinha rosada, que estava entre aberta. E olhei para seus olhos que estavam brilhando.
—Posso, por favor.—Falei sussurrando.
Ela assistiu e eu abracei ela.
—Am?—Ela pareceu brava.
Eu tava testando ela, gosto de brincar com as pessoas.
—Am o quê?—Falei sorrindo.
—Você ia me beijar?—Ela perguntou ainda brava.
—Não sei, você quer?—Perguntei olhando para sua boca de novo.
—Não mais.—Falou querendo sair do carro.
—Boba.—Falei segurando seu rosto e beijando sua boca. O beijo era doce, leve, tinha inocência ali. Eu sorri ainda com nossos lábios colados e me afastei de leve.
—Gostou?—Perguntei sorrindo.
—Seu idiota.—Falou sorrindo e saindo do carro, segurando o buquê.
—Segredo nosso, gatinha.—sussurei no ouvido dela. E ela sorriu de lado.Obrigada por lerem esse capítulo. Espero que gostem, voltem aqui na estrelinha, isso ajuda bastante na minha motivação. Desculpa a demora também. Vou fazer uma programação de postagens. Será dia de segunda, quarta, sexta e sábado. 💋
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É VOCÊ
RomanceBianca amava seu vizinho desde seus 14 anos, mas aos seus 17 anos, esse amor foi demostrado por ele também. mas será que o amor de Bianca é mesmo seu vizinho?