Bianca Bittencourt—
A minha festa foi um máximo.
Cheguei em casa, tomei banho coloquei meu pijama e fui ajudar a arrumar as coisas mais fáceis de organizar.
—Obrigada, mãe.—Falei sorrindo e abraçando ela.
—De nada filha.—Ela falou sorrindo.
Ultimamente até que as coisas tem sido legais. Mas quando eu olho pra janela do meu quarto e olho para a janela do Arthur... Eu não consigo parar de pensar no quanto eu ainda gosto dele.
Não foi dias apenas, foram anos. Eu amei muito o Arthur.
Mas o mais engraçado dessa pequena parte da história, é que eu odiava o Calaion. E hoje ele é meu amigo, ou mais que isso.
O beijo dele, o Calaion é dócil. Ele é paciente comigo, tem um carinho enorme por mim, seu jeito tão fofo de lidar comigo...Ele era um cavalo com as pessoas, mal olhava na minha cara. As garotas da escola se atiravam pra ele, e ele facilmente comia elas. Ele nunca rejeitou uma garota com corpão, ou até que no mínimo seja bonita.
Desde o começo das aulas não vejo ele trocando idéias com ninguém daqui da escola(meninas). Ele tem passado os recreios comigo, tem sido presente nos lugares em que chamo ou ele, ou que vou estar. Não reconheço mais o Calaion, mas quem é ele perto do Arthur?
Eu amo muito o Arthur. Vai ser difícil esquecer ele, mesmo tento o Calaion comigo.
—Mãe, preciso desabafar.—Falei quase me arrependendo.
—Amanhã filha, precisamos dormir.—Ela falou sorrindo fraco.
—Ok, boa noite.
Nossa como sou desesperada... Eu achei mesmo que só porque eu tive uns diaszinhos legais com ela, que tudo isso vai mesmo durar? Imagina daqui a alguns dias, o quanto ela vai jogar na minha cara por ter feito feita de aniversário para mim? Dizer que gastou muito, e que eu sou ingrata. O horror que é ouvir isso...
A companhia toca, e eu vou atender.
Calaion??
—O que você tá fazendo aqui?—Falei reclamando com ele.
—Primeiramente, boa madrugada. Segundamente, precisamos conversar.—Ele falou invadindo a casa.
—Calaion, você tá maluco?—Sussurrei.
—Quase.—Falou subindo as escadas bem de vagar.
Subi atrás dele, e ele tava indo pra meu quarto, abriu a porta devagar e entrou.
Eu entrei por último e tranquei.
—Calaion, tá muito tarde. Dava pra conversámos amanhã, o que pode ser de tão importante?—Perguntei sentando na cadeira da escrivaninha.
—Eu acho que temos um probleminha...—Ele falou consando a nuca.
Probleminha? Probleminha tem é ele, uma hora dessas ele vem invadindo minha casa dizendo que temos um probleminha. Corro o risco de morrer se minha mãe aparecer aqui, só piora se for meu pai. Mas ele é muito maluco, que talvez não tenha pensado nisso. Mas que tipo de problema?
—Acho que gosto de você mais como amigo.—Ele falou sorrindo fraco.
—Calaion, você tá louco? Você mudou pra caramba. Fosse a alguns anos atrás, eu seria mais uma, e agora você mete essa?—Perguntei abismada.
—Você quer que eu te prove?—Ele perguntou sorrindo de lado.
—É óbvio. Isso é inacreditável.—Falei abismada.
Ele se aproximou e beijou minha bochecha e quando estava prestes a beijar minha boca...
—Não.—Virei o rosto.😈Agora só quarta🤡
Voltem, e espero que estejam gostando, tô me esforçando muito.
E agora Bianquinha??😈
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É VOCÊ
RomanceBianca amava seu vizinho desde seus 14 anos, mas aos seus 17 anos, esse amor foi demostrado por ele também. mas será que o amor de Bianca é mesmo seu vizinho?