𝑭𝒖𝒆𝒍 𝒇𝒐𝒓 𝒕𝒉𝒆 𝒇𝒊𝒓𝒆 - Kɪᴍɪ Aɴᴛᴏɴᴇʟʟɪ 🇮🇹🏎️

Capítulo oito.

🇮🇹🏁

13/07/2024

•°•°•

Coloco meu vestido vermelho curto e minha coturno, faço uma maquiagem escura e um delineado fino. Desço as escadas da casa de Kiara e vejo o carro de Kimi.

O garoto abre a janela e me olha de cima a baixo de uma forma que eu não sei ao certo o que significava. Entro no carro e olho o garoto vestido inteiro em preto e por um momento penso:

"Deveria ser crime ser tão atraente e tão idiota.", mas claro, eu não disse nada.

— Ai, amiga, tá linda! — me viro assustada e vejo Giulio e Ollie no banco de trás. — Comprou esse vestido onde? — pergunta Giulio.

— Oi, Giulio. Oi, Ollie. Zara. Comprei na Zara. — respondo rapidamente ainda um pouco baqueada do susto.

— E essa maquiagem? Tá maravilhosa. Você arrasa sempre. — diz Ollie.

— Valeu. — respondo ofegante.

— Dá pra parar de ficar elogiando ela? Tem gente suficiente fazendo isso já! — diz Kimi. — E você não aceite qualquer flerte de um babaca qualquer naquela festa. — ele diz olhando pra mim e acelerando o carro.

Continuo conversando com os garotos ignorando o comentário preocupado de Kimi. Chegando na casa de Felippe, vemos uma tremenda baderna adolescente.

— Beleza, quando a Leonie quiser ir embora ela vai me avisar e eu mando mensagem para todos se encontrarem aqui, tá legal? — pergunta Kimi. Todos fazemos que sim com a cabeça e cada um segue seu próprio rumo.

Entro na casa e observo uma mesa de bebidas, comidas e acessórios como óculos, chapéus e pulseiras neon.

— Você veio. — diz Liam num tom feliz ao meu lado.

— Você trouxe mais flores para eu distribuir? — respondo ainda irritada com ele.

— Não. Eu trouxe algo mais forte. — ele pega um frasco metálico e derrama um pouco no copo que eu tomava.

— Boa tentativa. Eu bebi uma vez numa festa e descobri que eu sou muito fraca pra bebida.

— Só um pouquinho? — ele insiste. Semicerro os olhos e penso "o que pode dar errado?"

— Só se vive uma vez, certo? — bebo o líquido de sabor cítrico e fico aliviada em parecer bem.

°• 🇮🇹🏁 •°

Minha visão embaçada e meus risos sem motivos eram só resquícios do quão embriagada eu estava.

Eu estava encima da mesa de sinuca em pé dançando alguma música que eu não conseguia sequer identificar qual era.

— Sabe qual a parte mais dura de um vegetal? — eu pergunto alto.

— Não! — responderam as pessoas a minha volta.

— A cadeira de rod... — eu dizia até alguém me tirar de cima da mesa e me levar para o jardim.

Estraga prazeres do Kimi.