Contratempo

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Depois de alguns minutos chegamos até a igreja. Eu realmente estou curiosa para saber como que vamos para o meu mundo.

Garlan é o primeiro a entrar, seguido de Tiberius, Caladriel entra logo depois dele e vou vou atrás dele. Zurk vem depois de mim e por último entram Eun-ji e Na-ri.

— Como isso funciona? - pergunto.

— Você precisa achar o local certo. - diz Eun-ji.

— Local certo? - pergunto curiosa.

— É, a entrada sempre muda. Nunca sabemos se é no chão, na parede ou no altar. - diz Na-ri.

— É para a nossa segurança. - diz Tiberius.

— E vocês acharam que isso seria de bom uso? - pergunto, enquanto vejo eles se dividirem para encontrar sei lá o que.

— Será que você poderia ajudar ao invés de ficar reclamando? - diz Zurk.

— O que eu tenho que achar? - pergunto, indo em direção a parece.

— Você vai saber quando encontrar. - diz Garlan.

Homens, fortes e guerreiros mas com o cérebro de uma semente. Pelo o que eu entendi, o problema é que tem uma passagem nessa igreja, mas eles não sabem onde fica. Pq segundo eles, é mais seguro assim.

— Achei! - grita Garlan, com os dedos presos à parede. Uma luz branca aparece assim que ele encosta nas marcas que antes eram invisíveis.

Símbolos.

A parede se abre e Garlan é o primeiro a entrar, Zurk é o segundo, Na-ri o terceiro, Eun-ji o quarto, Tiberius entra em seguida, Caladriel da espaço para que eu entre e ele vem depois de mim.

Saímos dentro de uma outra igreja. Nunca imaginei que teletransporte fosse possível, tampouco anjos e demônios e olha onde estamos agora.

Que bagunça que a minha vida se transformou.

— Assim que pisarmos forma dessa igreja, sentirão seu cheiro. - diz Tiberius.

Eu concordo com a cabeça. — Sabem com é essa igreja?

— Igreja dos Anjos Guardiões. - diz Garlan.

Eu dou uma risada.

— O que foi? - pergunta Caladriel.

— É que agora faz esse nome faz sentido. - digo. — Nunca imaginei que tivesse um verdadeiro significado para isso.

— Agora você sabe que todas as histórias que te contavam eram verdadeiras. - diz Zurk.

— Realmente, impossível duvidar depois de tudo o que eu vi. - digo. — Essa igreja fica próximo da minha casa.

— Quantas quadras? - pergunta Tiberius.

— Apenas uma. - respondo. — Da pra ir correndo.

Eles assentem.

— Assim que sairmos, eles sentirão o cheiro dela. - diz Garlan. — Você vai andar, normalmente. - ele olha pra mim enquanto fala. — Iremos pelas sombras, eles não saberão que estamos aqui.

Eu concordo.

— Eles não vão te atacar no meio da rua. - diz Eun-ji. — Vão esperar você estar em um lugar que se sinta segura.

— Ok, sem correr e sem medo. Tudo bem. - digo.

— Não diga para ninguém que está aqui. - diz Tiberius. — Ninguém!

— Eu entendi da primeira vez. - respondo, indo em direção a saída.

Que Deus me proteja, ou os demônios que ele mesmo criou.

Os sete pecados capitais | BTSOnde histórias criam vida. Descubra agora