𝐢. 𝐛𝐚𝐜𝐤 𝐭𝐨 𝐡𝐨𝐠𝐰𝐚𝐫𝐭𝐬

400 35 9
                                    

𝐢. 𝐛𝐚𝐜𝐤 𝐭𝐨 𝐡𝐨𝐠𝐰𝐚𝐫𝐭𝐬
𝐂𝐞𝐥𝐢𝐧𝐞 𝐖𝐫𝐢𝐠𝐡𝐭


As árvores, antes bem verdes e cheias, ja se tornavam amarronzadas e algumas de suas folhas caiam; marcando o final do verão e início do outono

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



As árvores, antes bem verdes e cheias, ja se tornavam amarronzadas e algumas de suas folhas caiam; marcando o final do verão e início do outono. Essa mesma época que em todos os anos também marcavam: a volta para Hogwarts.

Não era mentira que após dois longos meses de férias em suas casas, os alunos ficassem animados para as voltas as aulas. Novos materiais, novas aulas e talvez... novos alunos.

Celine era, com toda certeza, uma das mais animadas. Seu malão pronto desde a semana anterior e suas roupas dobradas milimetricamente deixavam bem claro sua ansiedade em relação ao seu sexto ano.

Colocou uma calça jeans um pouco rasgada com uma blusa preta bem anos 70 e desceu as escadas de sua casa em alta velocidade:

— Pai, estou pronta! — ela gritou para o pai, que estava terminando de ajeitar suas coisas para o plantão do dia. Sendo um trouxa, o mesmo trabalhava como cirurgião plástico e sempre foi muito reconhecido em diversos lugares trouxas.

— Oi filhota, terminei de me arrumar. Vamos? — ele falou, carregando sua maleta preta consigo.

Ambos entraram no carro com uma conversa tanto quanto animada, e a garota bastante eufórica falando sobre Hogwarts.

— Também acho! Mas também não vejo a hora de reencontrar com meus amigos e Ethan.

Ao proferir o nome do namorado, seu pai ja solta uma careta.

— Qual é pai, não é possível que o senhor vai fazer essa careta toda vez que falo em Ethan. — ela falou, cruzando os braços — Poxa, vai fazer quase um ano que namoramos.

— Desculpa filha, vou me controlar nas expressões faciais — ele brincou — Mas você sabe que eu não gosto desse garoto.

— Poxa pai, estamos a 10 meses juntos e o senhor não para com essa implicância.

— Celine, não começa! — ele falou, tentando se justificar — Eu só não gosto dele, ele não tem um olhar bom.

Celine bufou de impaciência e preferiu deixar o assunto de lado antes que brigasse com seu pai um dia antes de sua ida à Hogwarts.

O carro ia numa velocidade tranquila e o som do rádio era emitida num volume baixinho, ouvindo as músicas so se tivesse bastante concentração.

O pai dela parou o carro numa vaga ao lado da Estação e virou-se para a filha:

— Quer que eu vá com você?

— Não pai, não precisa, consigo me virar a partir daqui — ela deu um forte abraço no pai — Vou sentir sua falta!

— Também vou, meu amor — ele passou as mãos nos seus cabelos carinhosamente e logo a apressou, dizendo que ia perder o trem daquele jeito.

A garota desceu do carro, com sua mala e a gaiola desajeitadamente na mão. Pegou o carrinho para grandes cargas e sem ninguém ver, atravessou a barreira mágica para o trem de Hogwarts.

O local estava lotado, com famílias de todos os tipos no local. Alguns se despedindo e outros apenas indo embora, elfos domésticos voltando após a tarefa de acompanhar alguém ou choradeira de primeiranistas.

Celine entrou no trem e procurou algum vagão vazio. Felizmente, o vagão que pegava em quase todos os anos estava vazio, significando que Ethan não tinha chegado ainda.

A garota se acomodou no local e apoiou as pernas no seu banco, levando um livro e mergulhando-se na história.

Logo o trem começou a andar, e Celine se sentiu bastante animada em finalmente voltar ao seu lugar favorito depois de algumas semanas.

Trocou-se de roupa após alguns minutos e ficou sentada esperando seu namorado entrar, com uma inquietação anormal.

Ethan nunca demorou tanto assim. Será que algo aconteceu?

Sua reposta foi logo respondida quando o garoto entrou afobado na cabine, ajeitando seus cabelos e a sua gravata irregular.

— Oi meu amor, onde você estava? Que saudades. — a garota sorriu se levantando, não tardando em dar um breve beijo no namorado.

— Oi Celine.

Ela se sentou novamente esperando o garoto se sentar ao seu lado, assim como o normal do último ano, porém foi diferente quando ele se sentou em sua frente e começou a olhar para a janela.

— O que aconteceu com suas roupas? — ela falou, observando-as. — Estão amassadas.

— Ah, isso foi porque coloquei elas sem querer no fundo do meu malão e acabou amassando. — ele deu um riso sem graça.

— Entendi. — ela falou — Minhas cartas chegaram até você? Não recebi nenhuma resposta...

— Cartas? Não recebi nenhuma — ele fez uma cara de estranheza — Estava na França este verão, por isso sua coruja não deve ter entregado.

— Nossa você nem me falou Ethan — ela comentou, um pouco magoada. — Não cheguei nem a ficar sabendo de sua viagem.

— Foi de última hora, não começa! — ele balançou as mãos em sinal de não importância.

Celine não gostou da resposta do garoto e preferiu ficar calada a brigar com o namorado. Depois de tantas saudades, essa não seria uma maneira inteligente de resolver tudo isso.

A atenção dos dois foi direto à porta da cabine, com duas batidas. A porta foi aberta e nela apareceu Remus Lupin, monitor da Grifinoria.

— Boa tarde, desculpa a interrupção. — ele sorriu para a garota e deu um breve aceno para Ethan.

— Olá Remus, como foi o verão? — ela
sorriu

— Foi ótimo, obrigado. — ele disse — Celine, o monitor chefe da Grifinoria, Artencor, mandou avisar que teremos uma reunião de monitores daqui a uma hora.

— Monitores? — Ethan franziu as sobrancelhas e Celine ignorou a pergunta.

— Perfeito! — ela agradeceu — Obrigada Remus.

O garoto sorriu e saiu do vagão. O clima que ficou estava... chato. Celine não entendia a cara que Ethan fazia no momento.

— Que cara é essa Ethan? — a garota perguntou.

— Não gosto desse Lupin, muito atiradinho ele! — ele exclamou — Fica longe dele, ele
não me cheira bem.

— Mas Ethan, Remus é um garoto muito
bom! — ela exclamou.

— Agora vai ficar me repondendo? — ele falou, cinico. — Vai la então namorar com Remus Lupin.

— Você nem respondeu minhas cartas este verão, do que você está falando? — Celine exclamou, começando a se irritar.

— Eu ja falei que foi por que eu não estava na cidade! — ele falou mais alto.

— Você arruinou tudo Ethan! — a garota saiu com raiva do vagão e foi espairecer no banheiro antes de voltar para a cabine.

𝐔𝐍𝐄𝐗𝐏𝐄𝐂𝐓𝐄𝐃 𝐋𝐎𝐕𝐄, 𝖏𝖆𝖒𝖊𝖘 𝖕𝖔𝖙𝖙𝖊𝖗Onde histórias criam vida. Descubra agora