29. EPÍLOGO: Tudo Vai Ficar Bem

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POV ROBERT PATTINSON

Era mentira.

Durante todo esse tempo Suki tinha mentido para mim.

Meu filho nunca existiu.

A culpa que me consumia tinha sido em vão.

Eu me perguntava como alguém podia ser tão suja ao ponto de simular algo tão terrível assim?

Soltei um suspiro, ainda olhando para a porta do quarto. Estava noite e um vento fresco entrava pela nossa janela, o dia seguinte seria um dia importante e por algum motivo eu não conseguia dormir.

Matteo faria 1 ano.

Meu menino sorridente e arteiro.

Que gostava de carros esportivos e mar,como uma boa criança nascida na beira do mar.

- Amor... - Ana me chamou a voz sonolenta... olhei para ela... tão linda...- Está tudo bem?

Lhe dei um meio sorriso.

- Está sim. Só estou...

- Pensando.- ela me completou. Eu assenti, fazendo ela sentar na cama e encostar o seu nariz em minha bochecha.- Meu amor... eu sinto muito...

- É errado eu estar triste por ser mentira?- perguntei sem conseguir olhar em seus olhos.- Eu devia estar aliviado, e por um lado estou, mas mesmo assim...

- Doi. - Ana disse tocando meus ombros.- Eu sei, amor... É confuso... mas eu te entendo.

Sim, eu sabia que ela entendia.

Ana tinha se revelado uma parceira além do que já era na cama. Também havia fogo no modo como cuidava de mim,da nossa família.

Ela era amorosa, fiel, companheira... a mãe leoa que eu nunca imaginei que fosse pelo tanto que fugia de compromissos.

Me virei, capturando seus lábios num beijo calmo.

Eu amava beijar sua boca macia e carnuda. Era de um sabor sem igual que parecia me enfeitiçar.

Infiltrei meus dedos no meio de seus cachos macios e massageei sua nuca recebendo um gemido baixo, trazendo ela para mim.

Ana se sentou em mim com as pernas abertas, abracei seu corpo subindo minhas mãos por suas costas, sentido o calor de sua boceta esquentar meu pau que estava sempre pronto para ela.

Ana tirou a boca da minha, inclinando a cabeça para o lado, me deixando lamber seu pescoço, minhas mãos subiram para o seus ombros, baixando as alcinhas da camisola branca que usava, segurando seus seios fartos nas mãos.

Uni os dois e mordi seus mamilos, inalando o aroma entre eles, apertando, massageando.

- Amor...- ela gemeu e isso sempre me deixava fora de mim.- Rob... achei que não estivesse no clima...

- Ah... eu estou sim. - falei girando com ela na cama. Ana soltou um gritinho, olhando para a babá eletrônica, Matteo continuava dormindo.- Que ele continue dormindo.

Ela foi baixo.

- Sim... que ele continue... porque eu preciso de você batendo fundo dentro de mim...

Lambi sua boca antes de descer até o meio de suas pernas e afastar sua calcinha de renda e lambendo seu clitóris inchado. Suas Mãos voaram para os meus cabelos enquanto ela me guiava com seus gemidos e ofegos.

- Chega.- ela pediu, arfando.Ergui meu rosto e sorri torto para ela, deslizando dois dedos para dentro de sua boceta, curvando eles e soprando seu clitóris.- Aí meu Deus.... Rob... amor... eu quero você....

- Sou seu, vida, todo seu.- dei uma tapa em sua boceta e fiquei sobre os joelhos, tirando minha camiseta, puxando a camisola dela pelas pernas, eu precisava sentir o seu calor.

- Vem...- ela pediu, e ela era imagem perfeita do pecado, a mulher que me enfeitiçou com seus cachos esparramados pelo travesseiro,  os seios fartos e tesos com seus mamilos marrons apontados para mim.

Tirei meu pau para fora, não me preocupando em tirar a cueca por completo e me enterrei dentro dela.

Gememos juntos.

O vai e vem ritimado.

O barulho de NOSSOS corpos juntos.

Nossas mentes e nossas almas conectados.

Era Ela.

Apenas ela.

A mulher da minha vida.

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.
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Nosso jardim estava decorado nas cores azul e branco e Matteo pulava de colo em colo usando seu mini smoking preto com direito a gravata e tudo.

Desde que ele tinha 4 meses eu tinha dito para Ana que ele era nosso chefinho e ela,com sua astúcia, fez a festa dele com o tema único do "pequeno chefinho".

Nossos amigos estavam ali, não estavamos dando um grande evento, era uma festa intimista, apenas para os mais próximos. E estavam todos ali, por isso estranhei quando a campainha tocou e Ana foi atender.

Estranhei mais ainda quando Rebeca me entregou Matteo.

- Se Eu fosse você ia lá ver quem é.- ela piscou para mim.

Fiz o que ela disse, com um pouco de receio e parei a meio caminho da sala quando cheguei no corredor e escutei a voz de minha mãe.

- Onde ele está?- ouvi ela perguntar para Ana.

- Estou aqui.- me anunciei, chegando mais perto, parando ao lado de Ana.

Minha mãe estava ali, acompanhada de meu pai e minhas irmãs.

Seus olhos varreram meu rosto e lacrimejaram ao ver Matteo com seu olhar curioso para os estranhos.

- Oh meu Deus.- ela esticou as mãos, tentando se aproximar,mas eu me afastei, ela encolheu os braços, parecendo resignada.

Ana tocou meu braço.

- O que está acontecendo?- perguntei a ela.- Você ligou para minha mãe? Não devia ter feito isso...

Minha esposa me deu um sorriso, me calando.

Mas foi minha mãe quem falou.

- Eu que liguei,filho.- disse tendo minha atenção.- Eu precisava de ajuda pra me aproximar de você, te pedir perdão... para Ana também...

Franzi meu cenho.

- Precisou a Suki ser desmascarada pra você sentir saudade, mãe?

- Não,Rob.- disse Lizzy.- Mamãe queria falar com você antes.

- Tentou te ligar várias vezes.- disse Vicky.- Mas você não atendeu.

- É claro que não atendi!- exclamei um pouco alto, Matteo encolheu os ombrinhos, me fazendo me sentir culpado.- Ela me expulsou porque que escolhi ser feliz!

- Me desculpa, filho.- mamãe parecia torturada.- Faça como sua esposa e me aceite de volta em sua vida.

- Não sei se sou tão altruísta quanto ela.- Falei trocando Matteo de braço.

- Amor?- Ana me chamou, lhe olhei.- Chega de briga, nosso menino merece todo amor de uma família completa.

A encarei por alguns instantes. Não havia mágoa nos seus olhos castanhos... Ana me surpreendia a cada segundo.

Quem dera uma mágoa pudesse ser curada tão facilmente,não é mesmo? Eu sentia doer em mim tudo o que tinha ouvido da minha mãe, mas me aproximei e entreguei Matteo para ela.

Claire sorriu, se balançando entre os calcanhares, logo meu pai e minhas irmãs rodearam ela, brincando com meu menino.

Ana se aproximou, entrando no meu abraço, sorrindo para a alegria nas gargalhadas de Matteo causada pelas cócegas que meu pai fazia nele.

- Tudo vai ficar bem.- Ela Disse baixo, me dando um selinho demorado.

É.

Eu esperava que sim.





Fim.

ROBERT PATTINSON | TODA SUAOnde histórias criam vida. Descubra agora