Capítulo 5: Satoru Gojo

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~Satoru Gojo~

Suguru Geto tinha perdido a porra da cabeça.

Puta que pariu!

Ele só poderia ter enlouquecido.

Eu sabia que havia algo escondido sob aquela fachada perfeitinha. Eu apenas não imaginava o quão bizarro isso poderia ser.

Era inegável que havia algo entre nós, uma faísca que eu pensava ser puro ódio.

Porém, agora, eu temia que fosse algo mais.

E, tá certo, eu tinha que admitir… quando eu estava bêbado na casa dele, aquele desejo ardente de socá-lo era excitante. Suguru colocou meus sentidos em alerta máximo, e então, sem rodeios, me pediu para fodê-lo de maneira bruta e forte.

Para eu fodê-lo com todo o ódio que eu conseguisse reunir em minhas veias.

Eu estava bêbado o suficiente e excitado o bastante para fazer isso.

Então eu o fodi com força, e eu nunca havia sido tão violento com alguém em toda a minha vida.

Pelo menos não durante o sexo.

Eu empurrei aquele rostinho bonito dele contra a cama e meti nele como se a minha vida dependesse inteiramente daquilo.

Eu queria machucá-lo, e queria mostrar a Suguru qual era o seu lugar.

Que eu era melhor do que ele e que estava no comando, e que o foderia até a submissão.

Ele deve ter se machucado.

Tiveram muitos caras que recusaram transar comigo por causa do meu pau ou pararam no meio do ato porque não aguentaram o tamanho.

E Suguru me recebeu como ninguém nunca fizera antes. E mesmo sabendo que eu poderia estar machucando ele, eu não conseguia parar.

Eu queria machucá-o.

Eu queria que ele me pedisse para parar.

Eu queria ouvir a súplica na voz dele.

E eu teria parado se ele pedisse — mas ele não pediu.

Oh, não. Na verdade, Suguru pediu por mais.

E quando eu empurrei a parte de trás da sua cabeça e o segurei, prendendo-o na cama, chamando-o de lixo, ele gozou em si mesmo.

Eu não me importei no momento.

Estava tão quente, e a bunda dele…

Cristo.

Quando Geto disse que a bunda dele era boa, ele não estava mentindo. Sem dúvida, a melhor bunda que eu já tive o prazer de foder.

Apertada.

E ele me aguentou inteirinho, e quando gozou, seu corpo se apertou ao meu redor.

Foi esquisito.

Eu gozei com tanta força…

Assim que me retirei de dentro dele, eu esperava raiva ou lágrimas, ameaças ou algo do tipo. Mas todo o corpo dele estava tremendo, e ele tinha gozado sem ao menos se tocar.

E a expressão no rosto dele… Não havia lágrimas, choque ou qualquer resquício de ódio.

Ah, não…

Ele tinha uma expressão de serenidade em sua face, como se eu tivesse deixado o corpo dele nos portões do Paraíso.

E então Suguru me pediu para ir até a casa dele, pois tinha uma proposta a me fazer.

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