Capítulo 7: Satoru Gojo

722 53 76
                                    

~Satoru Gojo~

Eu não perderia a maldita reunião de segunda-feira na empresa por nada no mundo, por nenhum outro motivo além de ver a cara de Suguru.

Eu queria sorrir para ele o tempo todo, apenas nós dois sabendo o que tínhamos feito, como eu o tinha deixado na noite de sábado.

Tinha sido o sexo mais quente da minha vida.

Não tinha chegado tão perto duas vezes seguidas desde os meus dezessete anos.

Mas caramba, ele mexia comigo.

Talvez ele estivesse certo; talvez transar com raiva fosse minha tara secreta.

Certamente ele sabia o quão bom podia ser e eu tinha que admitir, concordava com ele.

Também nunca tinha feito sexo sem proteção antes, então isso era novo também. E tão incrivelmente bom. Nunca tinha experimentado nada como o que vivi com ele.

Sair do seu apartamento, sabendo que ele era uma bagunça trêmula no sofá com duas das minhas vindas dentro dele, como se eu o possuísse...

Jesus Cristo.

Aquilo era a coisa mais quente de todas.

E o jeito como Suguru sorriu quando eu disse que ele poderia esperar o mesmo na quarta à noite...

Ok, me desculpe por estar um pouco convencido.

Mas eu ia participar dessa reunião desperdiçadora de tempo só para que o maldito Suguru Geto fosse lembrado de quem possuía a bunda dele. Para que ele soubesse que eu o possuía, e o quanto ele adorava cada centímetro do meu pau.

Ele estava alguns minutos atrasado para a reunião, mas entrou correndo, pedindo desculpas e ocupando seu lugar na cabeceira da sala.

— Obrigado por esperar — ele disse, colocando seu iPad na mesa.

Suguru olhou ao redor da sala, seu olhar caindo sobre mim por mais tempo que o necessário, depois passando para a próxima pessoa.

Sim.

Ele sabia quem o possuía.

E caramba, o meu pau mal poderia esperar por outra rodada com ele.

Cristo.

Pense em outra coisa, Satoru. Não tenha uma ereção bem aqui, na frente de todos.

Porque então quem possuía quem?

Droga.

— Na semana passada, me sugeriram que talvez uma reunião de café da manhã fosse mais apropriada — Suguru começou — Então eu providenciei que café fresco e sanduíches de bacon e ovo, esse tipo de coisa, fossem servidos na sala de descanso quando terminarmos.

Todos se aprovaram imediatamente, os ânimos melhoraram por toda parte, e Suguru sorriu.

Ele não olhou diretamente para mim, e provavelmente era melhor assim.

Eu odiaria que ele visse o choque em meu rosto. Porque eu juro. Ele realmente fez o que eu sugeri.

— Estou aberto a outras ideias — ele acrescentou — Sobre eficiência e como podemos gastar nosso tempo melhor. Sintam-se à vontade para falar comigo depois que terminarmos — Ele bateu palmas e apontou para a lousa digital — Ok, sei que todos vocês estão bastante ocupados, então vamos começar logo...

Aquela reunião foi feita e resolvida em vinte minutos.

Cara, eu odiava que ele realmente me ouvisse.

Inimigos com Benefícios Onde histórias criam vida. Descubra agora