Algumas semanas se passaram e S/N ainda estava se adaptando à vida sem Haru.
Ela acorda em uma manhã na qual está com mais enjoo do que o normal.
S/N: Que droga.
Ela se levanta correndo e vai para o banheiro. A manhã toda foi assim, além de não conseguir se alimentar direito.
Ao descer as escadas, ela vê Haru.
S/N: O que faz aqui?
Haru: Essa ainda é a minha casa. Ganhamos ela dos nossos pais.
S/N: Eu sei.
Logo, ela se senta no sofá.
Haru: Está tudo bem? Você parece abatida. Já comeu alguma coisa?
S/N: Eu não consigo comer nada. Estou muito enjoada. Tudo que eu tento comer, sinto vontade de botar para fora.
Haru: Você precisa se alimentar ou vai ficar doente. Vou preparar algo para você comer.
S/N: Você ainda não entendeu que...
Logo, ela fica tonta e permanece sentada.
Haru: Fica aí.
Rapidamente, ele faz algo para que ela possa comer. Ao colocar na mesa, ela o encara.
S/N: Está com uma cara tão boa, mas pequena. Não vou conseguir comer.
Haru: Tente.
Após servi-la, ele se senta ao lado dela.
Haru: É uma sopa. Não tem um cheiro forte para te causar enjoo e não tem muitas coisas na sopa para que você precise ficar mastigando e sentir enjoo.
S/N: E isso vai me alimentar?
Haru: Não vou falar como fiz só depois que você comer.
Ela come a sopa rapidamente e logo em seguida repete.
S/N: Esse bebê é exigente. Só está me deixando comer porque foi você que fez.
Haru: Talvez você só esteja com muita fome e, como não foi algo que você cozinhou...
S/N: Entendi. Mas como fez?
Haru: Coloquei os legumes e a proteína para bater tudo e fiz um caldo.
S/N: Eu comi papinha de bebê?
Haru: Não, você se alimentou.
S/N: Não gostei disso.
Haru: O importante é que você está melhor agora e, estando bem, o nosso filho também estará bem.
S/N: Pensei que não se importasse com ele.
Haru: Eu me importo. Só não quero ficar te importunando. Eu sempre pergunto à Sakura como vocês estão e se está tudo bem. Agora o bebê parece com uma uva.
Logo, ela começa a rir.
S/N: Uma uva?
Haru: Sim, de tão pequeno.
S/N: Sim.
Logo a porta se abre e Izuna entra.
Izuna: Eu trouxe alguns doces...
Haru: Izuna, o que faz na minha casa?
Izuna: Essa casa é da S/N. Até onde eu sei, ela tem direito, já que vocês são divorciados e ela tem um filho com você.
S/N: Izuna... Não precisa dizer essas coisas.
Izuna: Eu vi a sua mensagem. Falei com a minha mãe, por isso trouxe bolo e um milkshake. Ela disse que é bom.
S/N: Obrigada.
Haru: Pediu ajuda para ele, mas não para mim?
Izuna: Você enganou ela e a traiu. Como ela poderia confiar em alguém como você?
Haru: Ainda sou o pai do filho dela.
S/N: Só isso... Você é só o pai do bebê.
Haru: Por que ainda não deu entrada no divórcio? Por que não levou os papéis para serem assinados? Pela lei, ainda sou seu marido.
S/N: Eu me esqueci, mas não se preocupe. Amanhã, logo cedo, levarei os papéis e você estará livre.
Izuna: Se quiser, eu posso ir com você.
S/N: Sai da minha casa, Haru. Muito obrigada pela sopa.
Izuna: Foi mais que a obrigação dele. É o mínimo que ele podia fazer.
Haru: Eu vou embora, sim, porque não consigo ver uma pessoa tão... tão...
S/N: Tão o quê?
Haru: Tão inteligente sendo manipulada, sendo enganada.
S/N: O único que fez isso comigo foi você!
Logo, ele se vira e sai.
Haru: Estava tudo tão bom, por que aquele idiota chegou?
Depois que Haru sai, S/N encara Izuna.
S/N: Para de agir como se estivéssemos juntos. Eu agradeço que esteja me ajudando e tenha me contado a verdade, mas mesmo assim, você não tinha o direito de agir como o dono da minha casa.
Izuna: É verdade que ainda não deu entrada no divórcio?
S/N: Sim, é verdade, e eu vou dar entrada quando eu quiser. Por enquanto, ele ainda é meu marido, não somente pai do meu filho. Fomos casados por muitos anos, não posso me divorciar assim.
Izuna: Ele enganou você.
S/N: Eu amo ele, Izuna.
Izuna: Ele faz você acreditar nisso, mas a verdade...
S/N: Como se pode se apaixonar mais de uma vez pelo mesmo homem?
Izuna: Ele não ama você. O que interessa a ele são os status.
S/N: Não vou me divorciar agora e acho melhor você ir embora.
Logo, ela se vira e sobe para o quarto.