Capítulo 14

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Na manhã seguinte, S/N acorda muito mal, como se estivesse doente. Ela decide ir ao consultório para pegar alguns exames que fez alguns dias atrás.

Ao chegar no consultório, ela vê Sakura com uma expressão séria.

S/N: Está tudo bem? Meus exames estão bem?

Sakura: Era para ser impossível, mas inacreditavelmente você está grávida.

S/N: Como isso é possível? Você me disse que eu não podia... Como isso pode estar acontecendo?

Sakura: S/N, calma.

S/N: Como vou me acalmar?

Sakura: Vamos fazer alguns exames para ver se o bebê está bem.

Depois dos exames, ela vai para a casa dos pais. Ao chegar, o pai dela abre a porta.

Shikamaru: Querida!

Ele se aproxima e a abraça.

S/N: Papai...

Ela começa a chorar. Logo, Temari aparece.

Temari: Meu amor, como você está? Soubemos o que aconteceu.

S/N: Vou ficar bem, mãe.

Shikamaru: Se quiser, pode ficar aqui em casa. O seu quarto continua do mesmo jeitinho que você deixou.

S/N: Não precisa, pai. Mas vocês vão ter que fazer uma mudança, já que vão ser avós.

Temari: Isso é sério? Eu pensei que você não...

S/N: Eu também.

Shikamaru: Já disse a ele?

S/N: Não, e eu não sei...

Shikamaru: Ele precisa saber. Eu sei que está magoada e chateada, mas ele tem direito. Não seja injusta.

S/N: Você tem razão, papai. Eu vou contar para ele.

Depois de sair da casa dos pais, ela vai até a casa dos Uzumaki. Hinata abre a porta e olha para S/N com um olhar triste.

S/N: Eu gostaria de conversar com Haru.

Hinata: Ele está no quarto.

S/N: Está bem.

Hinata: Quer comer ou beber alguma coisa?

S/N: Não, vai ser rápido.

Ela sobe em direção ao quarto de Haru e abre a porta.

S/N: Haru.

Ele a olha sem acreditar que ela está ali.

Haru: S/N, me perdoa. Eu não queria...

S/N: Não fala nada, eu só quero que você me ouça.

Haru: Sim, pode falar.

S/N: Eu descobri que estou grávida. E apesar de tudo que está acontecendo, você ainda é o pai desse bebê e não quero te privar disso.

Haru: Um bebê?

S/N: Sim, agora eu preciso ir.

Ela se vira para sair, mas ele segura o braço dela.

Haru: Não vá, por favor.

S/N: Não me impeça.

Haru: Eu te amo.

S/N: Haru, não faça isso comigo.

Haru: Você também me ama. Vamos ter um bebê, vamos recomeçar, por favor.

S/N: Não tem como recomeçar. Eu não consigo esquecer.

Haru: Por favor, eu não quero nada além de que você fique comigo, de que você confie em mim.

S/N: Me conta toda a verdade. Eu quero saber de tudo.

Haru: S/N...

S/N: Eu preciso saber.

Ele a encara.

Haru: Tudo que precisava saber, você já sabe.

S/N: Já estou indo.

Assim que ela se vira para sair, ela fica tonta e uma lembrança aparece. A lembrança era deles se beijando no quarto quando eram mais jovens.

Haru: S/N, você está bem? Você está pálida.

S/N: Preciso ir embora.

Assim que ela chega à sala, ela vê Himawari.

Himawari: S/N!

Logo, ela se aproxima e a abraça.

Boruto: Depois de ontem, pensei que nunca mais a veria.

S/N: Também não é assim. Ainda moro nessa aldeia.

Himawari: Já está indo embora?

S/N: Sim.

Hinata: Fica para o almoço.

S/N: Meus pais estão me esperando. Muito obrigada, sogra.

Todos a encaram.

S/N: Estou indo.

Haru: Eu te deixo lá. Você não está bem.

S/N: O Shikadai já está vindo.

Logo, ela sai da casa dos Uzumaki.

Hinata: Vocês fizeram as pazes?

Haru: Não, mãe. Ela veio me dizer que está grávida.

Logo, ele se senta no sofá, cabisbaixo.

Boruto: É só isso? Vai deixar ela ir embora assim?

Himawari: Ela ainda ama a gente. Vai deixar ela ir?

Haru: O que eu posso fazer? Ela me odeia. Será que devo tentar?

Boruto: Só não seja um babaca dessa vez.

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