Capítulo 3

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– Eu preciso de ajuda. - Ela juntou seu cabelo ruivo sobre um ombro. - Você concorda, não é? Finalmente, você obteve paz e sossego com sua multidão de admiradoras e aqui vou eu, tentando incomodá-lo para que eu possa descobrir a cor de seus olhos. Você deve querer morrer de novo.
Continuando sua jornada ao redor da mesa, o olhar de Ginny foi para o relógio, lembrando-a de que ela deveria ter começado a trabalhar meia hora atrás. Por que ela estava tão relutante em começar? Como ela experimentava o peso da perda quando ela nunca se cruzou com esse indivíduo antes?

– De qualquer forma, eu sei o que você está pensando. Ela trouxe à tona minha legião de fãs três vezes agora. Ela deve estar com ciúmes. - Ginny parou ao lado do Galã e olhou para sua sobrancelha majestosa, a masculinidade de sua mandíbula, e um terrível aperto começou em seu peito. - Eu acho que você está certo - ela sussurrou com as bochechas vermelhas. - Eu acho que se você tivesse sorrido para mim pelo menos uma vez no metrô há uma década, eu estaria vingando sua morte agora. Não é uma loucura?

Só para ter certeza de que um erro terrível (maravilhoso) não havia sido cometido, Ginny ergueu a mão direita, deixando dois dedos pairarem sobre o pulso do Galã. Sua frequência cardíaca disparou com a perspectiva de tocá-lo, o que não era um bom presságio para a tarefa desta noite de encher suas veias com formol. Como ela poderia dar a ele o devido cuidado que ele merecia se ela não conseguia parar de tremer?
Uma respiração revigorante passou entre seus lábios.

Ela tocou o pulso dele com os dedos.
Nada.
Não houve engano.
Ele estava completamente, devastadoramente morto.

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