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.-Do que você tá falando...?- respondo confusa dando alguns passos para trás.
-Acho que você não entendeu o que está em jogo aqui- a mulher responde fria guardando o objeto na bolsa- passou um pouco por o que é a nossa vidinha medíocre.
-Achei que você queria nos ajudar- ainda sem acreditar que fui tão burra até agora.
-De graça? Meu amor, nada é de graça nesse mundo e me prometeram muita coisa por vocês dois- ela volta a mexer na bolsa- mas não é pouco o que ofereceram apenas por um de vocês...- retira um objeto laminado, corro antes de ter certeza do que era, uma faca.
Corro pelo corredor escuro e abandonado, deveria me preocupar com a presença de cranks também mas não podia dar ao luxo de pensar em duas coisas ao mesmo tempo.
-O que você acha que Marjorie pensaria disso?!- grito ao me esconder em uma sala, torço para que o eco do prédio disfarce meu esconderijo.
-E quem você acha que deixou o walkie-talkie dela no carro?- escuto a voz madura de longe, o eco realmente atrapalha para que eu tente saber se ela está próxima ou não- precisava separar vocês dois, foi a ordem que me deram, e preferia que Marjorie visse apenas seu amigo sendo capturado, o susto ia ser menor.
-E ela não iria saber que a mãe é uma traidora?- resmungo me arrastando para mudar de local.
-Estou apenas tentando melhorar nossas condições, não aguento mais viver naquele muquifo, Marjorie é muito nova para entender que merecemos bem mais que aquilo- sua voz não parecia tão longe, agora fazia falta alguma arma que fosse.
-E o melhor seria o C.R.U.E.L.? Que mata milhares de crianças como ela?- me aproximo do que parece ser um armário e procuro por qualquer coisa que possa usar para me defender.
-O mundo é dos fortes...- Seu sussurro foi a última coisa que ouvi, um silêncio tomou todas as direções ao meu redor.
-Merda- resmungo baixo encontrando apenas uma faca de pão, é irônico, foi a primeira coisa que achei quando subi pela caixa e a única coisa que encontro uma hora dessas.
Levanto meio rígida tentando não fazer barulho, minha preocupação era a mulher maluca e a possível aparição de um crank. Cada passo que dou vai fazendo menos sons, isso deveria ser algo bom, se eu não soubesse que minha audição me deixa na mão em momentos de pressão como esse.
A melhor coisa agora deveria ser fugir, sou boa em combate corpo à corpo mas estou em desvantagem com essa faquinha de criança. Vejo de longe algo como "saida de emergência " ao fim de um corredor, talvez se eu corresse até lá.
-Pretende fazer o que com uma faca dessas? Passar manteiga em mim?- sinto um objeto gelado encostar na minha garganta, o toque gelado rapidamente se torna quente e molhado, talvez até com uma certa ardência.
Movo lentamente minha cabeça para a esquerda e encontro Regina com o objeto no meu pescoço.
-Eu te falei que não deve confiar em estranhos dentro da sua casa, só não disse que as vezes o estranho pode ser o anfitrião- ela sorri e a pressão no objeto aumenta, fecho meus olhos rapidamente por conta da dor.
Com um golpe rápido cravo a pequena faca em seu joelho, quando se afasta por conta do golpe, a derrubo com uma rasteira, sua bolsa cai um pouco distante de nós e a maioria dos objetos se espalha pelo local.
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i like the way you look at me -minho_ maze runner
RomanceJules foi a primeira garota a chegar na clareira, porém não foi sozinha, em um determinado momento se viu em um "quarto" escuro que parecia mais um elevador que não parava de subir, mas o pior não era nem esse fato e sim de que estava acompanhada de...