Chapter X - não me mate

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Foi meio assustador saber que o meu irmão era quase o braço direito do chefe da máfia. Não falava muito do chefe, só de alguns mandatos e assassinatos que o meu irmão teve que fazer. Principalmente o caso do incidentes infeliz que teve aqui. A morte de 12 pessoas no incêndio. Por ironia do destino, estava lá.

Choso era certamente um cara astuto que sabia cometer crimes sem ser pego. Aparentemente, ele manipulou o grupo para uma boate, pois o chefe da máfia ordenou que fossem apagados do mapa, por causarem desordem na organização. Choso anotou os dados de todas as 12 pessoas, sendo uma ordem silenciosa, ele levou as 12 para a boate e se certificou de que apenas as 12 pessoas ficassem sozinhas no salão principal. Para fazer com que parecesse um caso acidental ou sem solução, meu irmão fez o que nem o próprio diabo pensaria em fazer.

- ah... Choso - murmurou quando lia os papeis.

Meu irmão fez algo terrível. Pagou as bebidas das mais fortes que tinha pra cada pessoas, já que as mesma era muito festeiras. E uma hora antes da chegada das 12 vítimas ao local, meu irmão colocou trigo por toda a boate e usou uma máquina de fumaça de festa pra desfaça a presença do pó do trigo no ar. Então, em primeiro lugar, ele deu uma caixa de cigarros a uma das 12 pessoas e deixou o destino ajudá-lo.

Com todos dentro, em um espaço bem fechado, Choso fechou a porta da boate por fora e esperou que a pessoa para quem deu o cigarro acendesse.

- tudo feito friamente. Isso era algo para deixar sem deixar rastros... uma tática muito hostil e terrível - murmurou ao ver que a missão estava cumprida na pasta.

Naturalmente com o trigo, o fogo se espalhou muito rapidamente e com a porta trancada ceifou a vida de 12 pessoas, inclusive inocentes.

- como ele está hospitalizado, o caso tokyo foi armado por outra pessoa. Quem foi o sucessor de Choso na máfia? - ele murmurou confuso enquanto folheava os papéis e abria algumas pastas.

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Itadori estava em pé em frente a janela da sala quando ligava pro yuta, mas o mesmo não atendia. Suspirando pela milésima vez, o rosado esperou a chamada de voz toca e dizer pra deixar a seu recado.

- yuta, se você ouvir esse recado, quero que sabia que eu descobrir o incidente e mais... sei os nomes dos apoiadores do líder. Fotos e nomes, idade... tenho nome de 4 deles e sei qual deles foi o responsável pela queima em tokyo - fala olhando a rua deserta.

Desligando a chamada de recado, yuuji sai de perto da janela e viu a hora na parede da sala no relógio. Então ele começou a guardar todos os papéis e juntou todos e os colocou na caixa.

- opa... misturei tudo, não lembro a senha - murmurou ele ao pegar as pastas e olhar o cofre.

Aproximando-se do cofre que continha as pastas com as informações do irmão, Itadori as colocou dentro do cofre e não o fechou, apenas deixando a porta do cofre entreaberta.

- ok. Tudo certo por aqui - fala meio se despreguiçando.

Se virando pra volta pra sala, yuuji pegou o revólver de seu irmão e o celular. Andando em direção às escadas, ele apagou as luzes da sala e cozinha e subiu pro segundo andar pra poder dormir para amanhã. Seria um novo dia pra altas investigações com as novas informações.

[ Quebra_de_tempo _]

Itadori havia se deitado para dormir. Mas primeiro ele deixou a arma debaixo da cama e o celular ao lado. Já fazia horas desde que ele adormeceu. E bem...

Lá embaixo, na porta da cozinha, a maçaneta girou e a porta se abriu, dando a entender que essa pessoa tinha a chave da casa. Entrando silenciosamente, outras pessoas ficaram na lateral da casa.

Sapatos masculinos caros pisaram no chão frio da cozinha em direção às escadas para subir ao segundo andar. Tomando o corrimão da escada usando luvas, essa figura robusta subiu os degraus lentamente, sem querer fazer barulho. Lentamente essa pessoa chegou ao segundo andar empunhando uma arma, completamente calma e relaxado sem medo. Abrindo uma porta que estava fechada sem estar trancada, a pessoa umedece discretamente os lábios e caminha em direção a Itadori, dormindo desleixadamente.

Itadori estava sem lençol e vestia apenas cueca e camisa cinza. Mas logo a ponta da arma é colocada delicadamente sobre a cueca vermelha e desliza para cima, tocando assim o ferro da arma fria na pele de Itadori, que murmurou, ainda dormindo. A arma subiu, passando por seu abdômen definido e levantando lentamente sua camisa cinza.

Erguendo a camisa com a ponta da arma até os mamilos rosas de yuuji que ficaram eriçados pelo frio repentino de serem descobertos. Um sorriso malicioso surgem nos lábios do perseguidor.

Um Itadori inconsciente sentiu que algo estava errado e começou a acordar lentamente. Suas pálpebras tremeram, indicando que ele estava prestes a acordar. Então a arma que até então levantava o tecido cinza e expondo os mamilos do jovem, moveu-se ameaçadoramente até sua testa.

- O que... - ele sussurra, quase abrindo os olhos, suas íris castanhas tentando se acostumar com a escuridão.

O som da arma sendo destravada soa. Itadori abre os olhos imediatamente e fica imóvel. Ele olhou para o buraco da arma que estava diante de seus olhos agora. Engolindo em seco, ele tentou não se mover para não ser morto.

- fecha os olhos, lentamente.... - sussurra uma voz grossa em ameaça.

Itadori tenta respirar com calma e lentamente começa a fechar os olhos. Mesmo olhando diante da ameaça, ele não conseguiu vislumbrar o rosto de quem estava à sua frente por causa da escuridão de seu quarto. Itadori sentiu o ferro frio da arma deslizar por seu rosto e parar na frente de seus lábios, começando a brincar com eles.

- seus lábios são lindos... - ele sussurra ao passar a arma sobre os lábios de Itadori, que estavam levemente abertos para acalmar sua respiração.

- por favor... - a voz muito baixa de Yuuji soa em apelos por sua vida.

- ah... faça de novo - ele forçou levemente a arma contra os lábios de Yuuji, que franziram levemente.

- Não me mate... - sussurra Itadori, ainda de olhos fechados.

Sim, ele reconheceu aquela forma de apreciar a arma que foi colocada diante de seus lábios. Forçando-o a beijar o ferro da arma... aquela pessoa era nada mais nada menos que o chefe da máfia.

- Respire com cuidado... - Sukuna sussurra enquanto passa a arma no rosto de Itadori, que queria muito abrir os olhos.

Continua...

operação ( goyuu)Onde histórias criam vida. Descubra agora