07. Justicia.

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Oi, bês! Voltei, voltei. Gente, eu queria avisar uma coisinha pra vocês.

Eu já li muitas fanfics que, quando têm algumas cenas em que algum personagem mente ou em alguma situação semelhante, as pessoas colocam suas falas em itálico. Aqui não vai ter isso não, vocês que lutem para descobrir o que é verdade e o que não é KKKKKKKKK

Eu coloco algumas coisas em itálico, mas é ou lembrança de algo ou para dar alguma ênfase. Enfim... boa leitura e não esqueçam de votar e comentar muitooo, põe esses dedinhos aí pra trabalhar que eu fico bem animada e, consequentemente, volto mais rápido. ❤️

❤️‍🔥

Vingança.

A vingança, um sentimento alimentado pela dor que não cicatriza, que não cura, por feridas que permanecem abertas, latejando em silêncio. O ódio, um sentimento poderoso capaz de destruir a quem se sente e ao seu destinatário, é cruel, doloroso, irreversível, assemelhando-se à uma prisão emocional da qual é difícil escapar. Mas será que a vingança realmente traz alívio? Ou será que perpetua o ciclo de dor?

Cada pensamento de retaliação é uma resposta da mágoa sentida, da dor, do medo, do ódio, um lembre constante da injusta sofrida. Mas realmente foi injusto? Ou apenas seu subconsciente fazendo você acreditar em uma verdade inexistente? A memória é poderosa, mas o desejo de vingança é uma prova do poder do sofrimento. Ele é um grito desesperado por justiça, por um equilíbrio que parece impossível de alcançar. Contudo, essa busca implacável muitas vezes resulta em mais destruição, em mais dor, em mais perdas.

O perdão para você é inaceitável.

Você não consegue sentir. Não consegue seguir em frente. Não consegue esquecer.

Não consegue ver outra saída que não seja causando dor na mesma intensidade.

Talvez a pergunta mais difícil seja: como se libertar desse ciclo vicioso? Como transformar a dor em algo que não nos consuma, que não nos defina? Você não sabe responder, porque simplesmente não se importa.

— Você precisa se controlar... — A voz tremia de apreensão e submissão, enquanto os olhos observavam a figura feminina diante do computador, digitando freneticamente. Ele não ousava interromper, mas o temor crescia ao vê-la nesse estado, sucumbindo novamente à sua obsessão.

— Cala a boca, seu merda! — A mulher retrucou com aspereza, sem desviar o olhar do notebook, enquanto seus dedos digitavam freneticamente no teclado. Nada poderia dar errado, não ali, não com ela. — Continue monitorando as câmeras e não encha a porra meu saco. — Murmurou, sem sequer piscar, seus olhos fixos nas complexas codificações que deslizavam na tela. Estava prestes a dar mais um passo crucial em sua vingança minuciosamente planejada. Anos de trabalho árduo e detalhistas haviam sido dedicados para garantir que nunca fosse pega, para que nada saísse do controle.

— Sim, senhora... — Ele murmurou debochado, enquanto mantinha os olhos fixos nas telas das câmeras de vigilância. O medo de desagradar a mulher o impedia de questionar suas ações ou a intensidade de sua fixação. Naquele ponto do jogo não havia espaço para recuar. — Ela está saindo do condomínio. — O rapaz avisou, enquanto acendia um cigarro de maconha com um ar de desinteresse, seus olhos acompanhando a cena com uma indiferença habitual. Para ele, aquilo já era um trabalho rotineiro, uma repetição monótona que fazia parte de seu dia dia.

— Ótimo. — A que comandava tudo respondeu, um sorriso se formando em seus lábios enquanto sua mente arquitetava inúmeras formas de provocação. Ela planejava levar aquela mulher a inúmeros becos sem saída, e quando menos esperasse, o troco por suas ações retornaria com força total, sem qualquer aviso prévio, sem possibilidade de retaliação. — Vamos retomar nossas brincadeiras, Camilinha... — Ela murmurou, seus olhos brilhando no instante em que as configurações foram finalizadas.

Fuego y Pasión - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora