The Art of Letting Go

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The Art of Letting Go by Gnash

Vamo pra mais um!

Deixe aqui sua energia positiva pra semifinal contra as nipônicas (funcionou com a Turquia, bora!)

...


Caroline POV

"Mami, lindo, look!" Ele puxava a Rosa pra olhar os brinquedos espalhados pelo espaço da creche, ele estava tão animado que até pediu pra ficar ali e a gente ir embora. Só de imaginar isso realmente acontecendo eu já comecei a lacrimejar mas Rosa me deu um solavanco pra eu não chorar ali. "Mami, have friends and bincar?" Acho que se referia às crianças que ele tinha conhecido na creche. Rosa o carregava no colo enquanto já andávamos de volta pro carro, eu tinha a cadeirinha com o Tomás embaixo do braço.

Depois de não ver sua mãe o dia inteiro ontem, Josh já acordou grudado nela, e como prometido, ela foi proativa e deixou seu sofrimento no passado, acordou primeiro que eu e fez nosso café. Sério, essa mulher não tem defeitos! Seu rosto inchado ainda era notável, assim como seu mau humor mas ela não se permitia ser assim com ele e por isso que eu amo tanto o jeito que ela vive, ela nunca deixa seus filhos sofrerem as consequências dos seus atos, eles sempre recebem o melhor que ela tem.

Cheia de amor por aquele pensamento, eu usei da minha mão livre pra abraçar sua cintura. "No! Mami mine!" Josh me empurrou e agarrou o pescoço da Rosa, eu revirei os olhos, devia adivinhar que ele estaria ciumento assim.

"Tá convivendo muito com o Pedrinho." Ela brincou me fazendo rir.

"Mereço." Resmunguei mas não tentei contato com ela de novo, ele tinha os motivos pro ciúme e eu ia deixar ele aproveitar o tempo com sua mami. Fiz questão de abrir porta pra ela, ajudar os meninos e fazer de tudo pra que ela fizesse o mínimo possível.

Eu estava mimando ela na cara dura e ela sabia disso, estava sempre agradecendo ou me fazendo carinho porque sabia que eu amava. "Josh, eu tô vendo você jogando pipoca no seu irmão!" Ela falou de repente olhando no retrovisor enquanto dirigia e eu olhei pra trás a tempo de ver ele se assustando, estreitei meus olhos pra ele e me estiquei pra tomar sua pipoca. Ele pediu de volta com as mãozinhas e começou a chorar. Me estiquei mais um pouco e recolhi as pipocas na cadeirinha do Tomás, ele já tinha uma na mão que tentava colocar na boca, que perigo, meu Deus!

"Josh, não faz isso, Tommy pode ficar dodói!" Reclamei com a voz firme enquanto ele chorava por sua pipoca.

"Tommy want too." Ele gritou sem conseguir controlar seu choro.

"Tommy não pode comer, só papá." Expliquei e voltei a me virar pra frente enquanto ele esperneava e chorava. Peguei um pouco da pipoca e comecei a comer na maior tranquilidade, mas foi minha vez de receber em troca o que eu tinha acabado de fazer. Rosa arrancou o pacote da minha mão e escondeu na sua porta.

"Se você vai tomar a pipoca do menino, você não pode comer na frente dele porque aí já é tortura e não disciplina." Fiz bico. "Josh, Josh, escuta filho! Se você parar de chorar até chegar em casa, a mami te dar a pipoca quando sair do carro, ok?"

"Quelo!" Ele odiou a proposta e quase arrancava os cabelos de tão revoltado. Coloquei uma mão na sua coxa dizendo pra ela deixar ele quieto porque ele não ia parar tão cedo.

E nessa sinfonia maravilhosa fomos pra casa, Rosa na beira do abismo de explodir de estresse, eu tentando manter a calma, Tomás morrendo de rir dos gritos do Josh e o mais velho, bom... gritando.

"Ai, coloca esse menino pra dormir, pelo amor de Deus! Tá um porre hoje!" Ela falou caminhando com a cadeirinha do Tomás até o elevador. Eu olhei pro Josh que olhou pra mim e voltou a berrar, eu o tirei da cadeirinha e o segurei em meu colo, ele se agarrou em mim e ficou choramingando no meu ouvido. Enquanto a Rosa estava de costas esperando o elevador, eu corri até a porta do motorista e abri, rapidamente pegando a pipoca e cutucando o Josh pra ele pegar.

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