Será essa sensação?
De viver?
De morrer?
Do prazer?
Do meu próprio entardecer.
Eu encaro o dia e a noite como se fossem parte de mim.
Junto dele, eu entardeço, eu escureço.
O mundo pode ser pequeno e grande.
Eu sou grande e pequeno.
Logo o mundo sou eu.
Meu solo é frágil, instável.
Qualquer meteoro já se raja.
Eu sei que os meteoros são grande coisa para aqueles dentro de mim.
Mas para mim?
Meteoros são mais um dia a seguir.
Minhas águas caem em cima de suas cabeças alvoroçadas, que tentam se esconder das minhas lágrimas.
Dentro de mim a tanta coisa.
Tanta gente.
Tantos mundos diferentes.
Mas eu não sinto eles.
Eu apenas sinto... Eu sinto.
Eles acham que podem me amaldiçoar e chantagear.
Mas eu preciso avisá-los, eu sou muito maior que eles.
Eles não são nada.
Eu os controlo.
Eu os devoro.
Eu os consumo.
Eu os assumo.
Eles acham que podem em mim lixo jogar e por assim ficar?
Então os mando punições.
Sem invasões.
Eu os mato graciosamente.
Grandiosamente.
Para que também se sintam.
Se sintam?
Se sintam...
Apenas se sintam.
Todos merecem sentir, todos merecem se aplaudir.
Todos merecem morrer.
Assim como todos merecem viver.
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a mente de um poeta
PoetrySão textos que escrevo por puro hobbie mas prendendo fazer deles algo um dia :) (Já peço perdão pelos erros de ortografia)