As pétalas nascem florescem e morrem.
Será está o ciclo vicioso da vida?
Viver me morrer.
Qual o sentido, qual o maldito sentindo?
Não há sentindo.
Eu nunca vivi eu nunca de fato floresci.
Nasci morta e assim vivi.
Eu não quero viver, mas também não quero viver.
Você me entende?
Não, ninguém entende.
Eu só queria ser contente e viver alegremente.
Mas isso parece impossível.
E totalmente imprevisível.
A vida me surpreende a cada segundo, a cada minuto.
Ela tem mudanças repentinas e contínuas.
Isso me confunde.
Sinto que morro aos poucos, a cada dia que se passa um pouco de minha vida se leva.
Eu quero sentir.
Eu quero viver, não apenas existir.
Eu quero.
Eu preciso viver.
Eu preciso me sustentar.
Sustentar minha alma.
Preciso comer, para assim viver.
Como viverei?
Sem a mim temer?
Tenho medo.
Medo do que posso me fazer.
Tenho medo de almas que se entrelaçam.
Tenho medo dos seres humanos.
Tenho medo.
Eu sou um estrangeiro nesse mundo.
Não aguento estes seres imundos.
Eu também sou imundo.
Não sei o que estou dizendo afinal.
Este é o fim do mundo
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a mente de um poeta
PoetrySão textos que escrevo por puro hobbie mas prendendo fazer deles algo um dia :) (Já peço perdão pelos erros de ortografia)