Todos me avisaram, mas preferi escutar meu coração inocente, incoerente.
Todos me avisaram que não podia sobre o gelo patinar pois iria adoecer.
Mas eu patinei, e este foi o jeito que me livrei.
De toda aquela amargura e sofrimento.
O gelo poderia quebrar e eu poderia afundar.
Mas isso não me fazia de ideia mudar.
Queria fazer que eu mais ali ficar.
Gosto de riscos, gosto de aflitos.
Mas eu lhe esqueci de lhe contar eu patinava sem sapatos, descalço.
Meus pés queimavam e congelavam.
Mas eu queria dançar até toda essa dor parar.
De alegria, começei a fazer saltos ousados.
Até o rio desmoronar.
E eu cair no fundo do lago.
Eu estava me afogando, a cada vez mais me afogando.
Quando eu já estou em peira a morte, você chega
Mergulha no rio sem pensar.
Mas você nem sequer sabia nadar.
Só queria me salvar.
Você tenta se comunicar e me beija em meio do rio.
Eu imploro a minha mente que ao menos você se salve.
Digo para sair daqui.
Mas você não sabia obedecer.
Choramos e nossas lágrimas se juntam ao rio.
Abraçados e pela morte ameaçados, afundamos, e ali ficamos e ficarmos.
Dois amantes apaixonados, porém mortos.
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a mente de um poeta
PuisiSão textos que escrevo por puro hobbie mas prendendo fazer deles algo um dia :) (Já peço perdão pelos erros de ortografia)