Capítulo 9

672 38 85
                                    

Só porque hoje é Dia dos Namorados e esse capítulo merece ser postado hoje por esse motivo.

Separem os lencinhos.

Haja emoção!

Aqui vão ter um trechos com músicas: Recuerdame - La Quinta Estación e Perdón - Camila. Indico ouvir.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Diego subia o elevador carregando uma grande refratária pesada.

Érika insistira para o filho preparar um pavê de chocolate para Amaury como forma de agradecimento assim que a irmã chegou do mercado na parte da manhã com uma sacola cujo conteúdo era o material para o doce.

Portanto, como sexta-feira era feriado e não fora trabalhar e nem para a faculdade por consequência disso, às sete da noite passou no apartamento do moreno para lhe entregar.

Encontrara um cenário, no mínimo, caótico.

Pela porta estar destrancada de imediato invadiu o apartamento ao ouvir as vozes exaltadas – até mesmo alguns miados e frases como "dá um jeito nesse bicho, Amaury" eram proferidos.

Antes Diego não tivesse ido – é claro, para a infelicidade da mulher. Para a sorte do advogado, completamente alheio, havia mais alguém ali quem poderia lhe tirar daquele conflito.

Seu sangue ferveu de ódio ao ver a cena e não hesitou em interferir na situação.

Uma mulher com trajes tipicamente religiosos – vestido longo, cabelo solto, sem maquiagem e sapatilhas – gritava com Amaury lhe apontando o dedo, quem estava sentado numa cadeira completamente melancólico.

Aproveitou que ambos estavam ignorantes à sua presença para colocar a refratária na mesa mais próxima junto com a sua mochila preta.

- Eita, que agora temos crente querendo ditar como cada um pode viver a sua própria vida. – batia palmas aos berros se aproximando deles, que lhes fitaram assustados – Nem fodendo gostoso vou deixar você vai falar com ele assim, sua arrombada. Quero dizer, nem isso você é, minha filha! Quem iria querer transar com isso?

Foi quando o pandemônio começou.

A irmã de Amaury gritava com o mais novo, quem rebatia à altura em puro tom de deboche. O coitado do morador chegava a segurá-la por detrás, quem se debatia, a impedindo de alcançar o menor.

Completamente desbocado, irônico e debochado, usava do humor para rebater os ataques verbais. Por ver que as suas falas começaram a arrancar risos do moreno, descobriu que aquele era o caminho devido para seguir por lhe tirar do estado anterior de aflição.

- Se estivesse gozando bem gostoso no pau do seu homem, querida, não estaria amargurada ao ponto de arranjar confusão com quem sequer conhece. Olha a minha pele de porcelana. – passou os dedos de leve no rosto – Sabe por que está impecável? Passo um pouquinho de ódio e estresse, é claro, mas também é graças à época quando esse gostoso aí me comia. Me fodia tão bem que minha pele sente os efeitos até hoje.

Amaury desviou de uma cotovelada rindo.

- Você está do lado de quem, irmão? – a mulher forçava o corpo pra frente.

- Sinceramente? De quem me faz rir. – deu uns solavancos para trás a puxando consigo – Sossega no lugar, cacete!

- Viu? Até ele me apoia. Meu bem, você é mal fodida, isso, sim! – em cima do sofá para ficar na altura da religiosa, lhe apontava o dedo na cara enquanto o outro tentava tira-la de lá.

Second ChanceOnde histórias criam vida. Descubra agora