Voltei!
Mais um capítulo fofo pra vocês.
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Diego sentia algo macio de pequeno porte em sua barriga responsável por despertá-lo. Algo o pressionava em duas áreas bem próximas em movimentos alternados, quase como se amassasse pão.
Facilmente conseguiria dormir mais alguns minutos caso a gata não fosse tão insistente.
Roçava a cabeça felpuda na face relaxada, miando de vez em quando, sem se importar em caminhar sobre o corpo do rapaz – e até mesmo decidir que a testa era o lugar propício para descansar.
- Hum... – fez uma careta ao receber lambidas ásperas no nariz – Você é teimosa igual o seu pai, sabia?
Precisou sentar-se de olhos fechados pelo felino achar a posição bem confortável naquele amplo espaço: deitada confortavelmente no colchão, com o pelo no rosto do ruivo.
Ao erguer as pálpebras com o cobertor lhe cobrindo a nudez, a gata não hesitou em se acomodar em seu colo.
- Bom dia pra você também, criança. – bocejou a acariciando.
Amaury entrava descalço no quarto com uma da xícara de café consigo.
Despertara uma hora mais cedo, então tomara banho e pedira comida para almoçarem. Embora gostasse de cozinhar, não queria correr o risco de ficar um minuto sequer longe do seu pequetito.
- Vim te acordar, mas vi que alguém chegou primeiro.
Pôs a xícara na mesa e sentou na cama lhe dando um selinho. Usava uma regata branca amassada e uma bermuda de algodão para descer e buscar a refeição que chegaria dentro de alguns minutos.
- Bom dia, amor. São que horas?
Os semblantes eram mais leves mesmo se não percebessem tal detalhe.
- Quase meio-dia, por isso vim te chamar. Pedi comida pra gente pelo IFood. Acordei não tem muito tempo e estou com preguiça de cozinhar.
- Que bom que pediu comida. Estou cheio de fome.
O vendo sentado de lado, indagou:
- Está tudo bem? A delicadeza passou longe quando transamos no sofá.
- Apenas meio dolorido. Nada de demais.
Uma pata o atingiu na mão, só parando quando o dono lhe deu afagos no pescoço macio.
- Bom dia pra você também, Kiara. – resmungou.
- Temperamental...
- Igual um certo pinscher que conheço. – sorriu o encarando com olhos brilhantes.
- E teimosa igual o pai. – rebateu com humor.
- Teimosa, não. Perseverante.
- Ah, tá! Confia. – deu um risinho antes da voz tomar uma ponta de seriedade – Ainda temos algumas coisas pra conversar, amor.
- Eu sei. – havia certo pesar no tom.
A gata colocou as patinhas dianteiras no abdômen de Amaury, farejando o seu rosto.
- Está disposto a conversarmos hoje?
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Second Chance
Romance"Um amor faz sofrer Dor de amor faz chorar" Amaury e Diego se reencontram após quatro anos separados devido a uma cilada que caíram no passado e sequer notaram. Amaury culpa Diego pela separação. Diego foi embora sem sequer pedir explicação. O desti...