Cheguei!
Gente...
Estou escrevendo uma parada aqui dos capítulos seguintes que até EU me surpreendi - e acreditem, quando lerem vão entender CERTINHO o que é. Kkkkkkkkkkkkkkkkk
E pra lembrar... Já estamos nos encaminhando pro final da fic.
Bora pra história!
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Jonathan Azevedo era um bom homem. Trabalhava em dois empregos para conseguir suprir as despesas da casa. Sabia que o primo, Diego, tinha seus próprios problemas, então não desabafava sobre as dificuldades que passava há anos no seio familiar e nem lhe pedia ajuda.
Era o único responsável por manter as contas em dia. A esposa não podia trabalhar porque não havia dinheiro suficiente para contratarem uma babá ou cuidadora objetivando ficar com o filho autista de grau médio quem tinha algumas comorbidades, como o retardo mental. O salário se esvaia nos tratamentos do menino de oito anos.
E foi pelo cenário de vulnerabilidade social que Ivo se aproveitou.
Há três anos pedia para o homem guardar uma pequena mala desde que Jonathan não buscasse informações sobre o conteúdo. Em troca entregava um pouco de maconha de graça para o tratamento do menino, cujas crises frequentes desapareceram após o uso de forma medicinal.
E foi a quem Ivo recorreu para descobrir o que Amaury fora fazer no aniversário de Diego quando voltou de viagem.
- Cara, eu não sei. Não sou tão próximo do meu primo. Mal tenho tempo pra comer. Só sei que o maluco apareceu. Foi só isso.
Não queria pressioná-lo, então não iria se indispor. Por causa disso foi para a casa de Diego na tarde de sábado.
O rapaz voltava do salão.
O chefe percebeu o quão exausto estava ao dar conta dos compromissos, então, pelo salão estar um pouco mais vazio, o dispensou para descansar.
Entrou em estado de alerta por encontrar o portão de casa encostado, completamente desperto e atento ao redor pela adrenalina correr pela corrente sanguínea. Ao sair do salão leu um texto da irmã contando que iria com a mãe ao mercado, então, naquele horário, era impossível terem retornado.
Caminhando pelo quintal silenciosamente viu que não arrombaram nada pelas cachorras estarem bem e soltas. Se aproximaram para recepciona-lo abanando os rabos e distribuindo rápidas lambidas nas pernas. Apreensivo, enviou uma mensagem pedindo, por precaução, para Amaury ir pra lá cuja leitura fora imediata pelo outro estar online.
Ao adentar na sala com a porta entreaberta viu quem fora capaz de invadir a residência.
Ivo o aguardava paciente assistindo televisão sentado confortável no sofá. Alheio à chegada, mantinha a atenção no filme.
- O que está fazendo aqui? – se assegurou de manter uma distância considerável.
Ivo notou de imediato a mudança em Diego quando o viu. Não havia receio ou insegurança na postura e nem em como soou. Pela primeira vez se dirigia a ele com a voz mais firme sem fraquejar. Não havia a fragilidade oriunda da subjugação a qual Ivo tanto se acostumara em seu semblante, mas sim força, como se o desafiasse.
- Que recepção fria é essa? – levantou com um leve sorriso indo até o ruivo – Não vai me dar um abraço de boas-vindas? – ousou caminhar até o outro com os braços estendidos.
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Second Chance
Romance"Um amor faz sofrer Dor de amor faz chorar" Amaury e Diego se reencontram após quatro anos separados devido a uma cilada que caíram no passado e sequer notaram. Amaury culpa Diego pela separação. Diego foi embora sem sequer pedir explicação. O desti...