CAP. QUATRO

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O meu processo para se tornar o que era não demorou, ao contrário do que pensavam, desligar a humanidade era bem mais fácil do que imaginavam, e quando eu desliguei a minha, houve um momento que fui impulsionado para cima como uma flecha

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O meu processo para se tornar o que era não demorou, ao contrário do que pensavam, desligar a humanidade era bem mais fácil do que imaginavam, e quando eu desliguei a minha, houve um momento que fui impulsionado para cima como uma flecha.

Meu pai, Apollo Castellano, deixou o seu império, mas eu o ergui três vezes mais forte, um império de morte, sangue e Honra que eu sempre me orgulhava, a minha ambição seria minha morte, e minha sede de sangue era meu maior pecado.

Aquela vida fora da máfia nunca foi para mim, não havia nenhum brilho ou vontade em mim em questão a isso, e rezava para o dia em que as máfias fossem aceitas pelos hipócritas que diziam nos odiar mais no aperto, beijavam a minha mão e me chamavam de pai.

A máfia sempre teve a luxúria de uma vida liberal, as riquezas que ganhavamos, os homens que eu protegia e os mesmo que se casavam no propósito de me agradarem com filhos para aumentar meus soldados, até mesmo os meus associados entregavam seus filhos de bandeja para mim.

Se um líder não passa medo e poder, ele não é um líder. O medo lhe traz a devoção dos homens e o poder mostra a eles que ninguém pode tirar sua Coroa.

E a honra. Minha maior riqueza na Keetesh era a honra inquebrável, e se um maldito quebrasse, seria morto da forma que merece.

De uma coisa eu sempre tive certeza, nunca teria vontade de perdoar meus pecados, eles eram belos como vermelho escarlate e brilhavam como o mais puro diamante , e eram meus melhores companheiros.

O que mais me irritava era saber que havia pessoas que não pensavam o mesmo que eu.

Andando pelo porão do casarão da Miazu, eu podia ver as catacumbas que foram reformadas, as paredes de pedra, as salas a prova de som, os homens prisioneiros de Edgar Holtzmann, ele era idiota demais para permitir uma coisa dessas.

— Os treinamento são feitos em uma agência longe daqui, em uma das concessionárias disfarçadas — Contou o don de merda, com orgulho na voz.

Olhei para o lado onde Alessio se encontrava, meu concierge deu de ombros segurando a risada prendendo a boca em linha reta.

— Acha que deixar seus prisioneiros debaixo do seu teto, é o certo? — Precisei perguntar, olhando pela janela de vidro que não podia ser aberta, um homem sentado em posição fetal, o rosto escondido entre os braços, por toda sua pele havia marcas de queimadura e ele tremia agoniado.

— Nenhum deles já conseguiu fugir, Senhor, e creio que faço meu trabalho melhor debaixo da minha casa.

Besteira. Ele tinha medo de sair do lugar que mesmo parecendo uma fortaleza, não era protegido o suficiente, não tinham capacidade, nem forças, apenas portavam armas grandes para assustar homens que preferiam quebrar o pescoço com as próprias mãos do que usar armas de fogo.

Debaixo do chão que eles pisavam se achando os maiorais, estavam homens desejando acabar com eles, e principalmente, prontos para se vingarem indo nos mais frágeis, ou seja, em Ahvi.

Me Encontre Na EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora