Domingo, 7 de setembro
Lucas Nunes
Mais um domingo como qualquer outro. A previsão era de um dia bem quente. Nada melhor que aproveitar em um parque aquático. Lucas aproveitou que acordara cedo e logo arrumou sua mochila com os itens de que iria precisar: celular, fones, protetor solar... Em seguida, foi até a cozinha e começou a preparar o café-da-manhã.- Bom dia, mano. O que faz acordado tão cedo?
- Fala aí. Vou ao parque aquático. Aproveitar esse calor atípico. Partiu?
- Já marquei trilha com a Liliana.
- Então ok. Cara, alguém deixou o som ligado à noite toda.
- Logo você, que gosta de dormir de janela aberta... Parece que a tal festinha que fizeram foi boa.
- Boa para quem? – Lucas respondeu e Gabriel riu. – Eu já vou.
- Divirta-se.
- Vocês também.
Lucas pegou a mochila e as chaves e saiu de casa. O dia já estava bem quente, apesar de ainda ser oito da manhã. Enquanto andava pela rua, notou Ágatha batendo desesperada e incessantemente no portão de casa enquanto tentava conter Amendoim.
- Oi... Tudo bem?
- Estou batendo no portão e nem meu pai nem minha mãe respondem... Essa música alta... Amendoim está muito agitado... Para piorar, perdi minhas chaves.
- Calma. Eles não vão te ouvir. Já tentou ligar para eles?
- Chama e ninguém atende.
- Eles não podem ter saído e se esquecido de avisar?
- Não porque um dos dois sempre fica comigo.
Lucas suspirou.
- Deixe-me pensar... Eu pulo o muro e te ajudo a subir.
- Certo.
Lucas entrou no quintal da casa 2, pegou uma escada de alumínio, que estava ao lado da garagem, e jogou para Ágatha.
- Pode vir que eu ajudo.
Assim que Ágatha desceu, a menina correu para casa, que estava aberta. Logo, Lucas notou Ágatha correndo ao seu encontro, visivelmente assustada.
- Meus pais estão dormindo e não acordam de jeito nenhum. Eles estão na sala. Por favor, tenta acordá-los.
Lucas atendeu prontamente enquanto Ágatha desligava o som. A casa estava muito bagunçada, repleta de objetos e bebida espalhados.
- César? Aline? Ei...
- Mãe? Pai? Acordem!
- Vou chamar uma ambulância.
Olga Dias
Olga acordou por volta das nove da manhã sentindo tontura e dor de cabeça, assim como Antônio.- Bom dia, querido. Ai, que tontura e dor de cabeça... Não devia ter tomado tanto Brandy Alexander...
- Eu também bebi muito rum...
- Vou fazer café para ver se isso melhora.
- Eu vou dormir mais um pouco.
- Como quiser. Vou tomar café e ir à feira com as meninas.
- Certo.
A idosa saiu do quarto e notou que ninguém estava na sala ou cozinha.
- Bom dia, Ícaro. Cadê todo mundo?
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O Mistério da Rua Sem Saída
Misteri / ThrillerMisteriosos assassinatos começam a ocorrer na pacata rua Ernesto Sabali e cabe a Isis, uma mulher de 30 anos, proteger seus filhos da ameaça. ⚠️Atenção⚠️ Contém violência e cenas sensíveis.