O julgamento

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Ela morreu, Sarah havia ficado para trás. Tudo isto para salvar minha vida, não poderia me permitir deixar alguém morrer por minha causa novamente.

Ao chegar no outro lado da tubulação, me deparei com a passagem bloqueada. O duto havia sido recentemente fechado com fechaduras, na frente um móvel que impedia a passagem, me virei de costas para o duto. Iniciando uma sequência de chutes, eu tinha que sair de lá a todo custo.

Enquanto escutava os gritos de Sarah, a ventilação ia aos poucos quebrando. Quando a placa quebrou, removi ela no mesmo instante e comecei a empurrar o móvel que tampava a passagem para o outro lado.

Os gritos de Sarah haviam parado, ele em breve iria chegar até mim. Isso apenas não aconteceu, pois, tive forças para conseguir empurrar aquele móvel, ao passar para a outra sala. Vi ser uma estante que tampava a passagem, alguém colocou propositalmente.

Antes que o jardineiro me alcançasse, empurrei a estante contra a entrada de ar, fortes golpes faziam a estante tremer. Ele veio me buscar, eu sai da sala no mesmo instante. Corri pelo imenso corredor, virando para a direita, vi uma porta se abrir lentamente. Morgana saiu de lá com uma expressão calma no rosto, logo a gritei.

Morgana, corra! — Ela me olhou confusa, de repente alguém a puxou para dentro da sala de forma rude.

Corri até a sala de reuniões, Morgana já não estava mais lá. Foi quando olhei para trás e... O jardineiro me atacou utilizando a parte não cortante da tesoura.

Ao acordar, estava em uma sala, os outros estavam desacordados. Havia uma carta em meu bolso, a abri de forma silenciosa.

 Havia uma carta em meu bolso, a abri de forma silenciosa

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Guardei a carta em meu bolso, provavelmente os outros também haviam recebidos cartas, fui até Morgana, ao encostar no bolso dela. Ela me agarrou pelo pulso, acordando no mesmo instante.

Oque você pensa estar fazendo? — Ela olhou para os lados. — Você nos trouxe aqui?

Morgana me olhou desconfiada, se levantou, correndo até Erika e a chamando no mesmo instante. Ela acordou assustada, logo ficou em posição de defesa.

Você. — Ela me encarou.

Eu juro que não trouxe vocês aqui!

Do megafone começou a sair um forte som de rangido, o volume era quase ensurdecedor. Ele ecoava e se repetia pela sala diversas vezes, acordando os outros que estavam deitados. Quando todos já estavam de pé, o áudio melhorou, uma voz grossa disse do outro lado.

Vocês vão finalmente descobrir tudo, todos guardam segredos tão profundos. Mas, entre vocês. Está a solução, façam um bom proveito disto. — O áudio parou

Todos ficaram confusos, cada um com suas próprias suspeitas. Havia um saco preto no fundo da sala se movendo, Morgana foi no mesmo instante verificar sobre oque se tratava.

De repente uma mão a agarrou pela roupa, pelas cicatrizes naquela mão tão delicada, eu reconheci. Sarah ainda estava viva, fui até ela a puxei para fora do saco. Mas, outra pessoa estava saindo.

é a Amber! — Erika gritou, ela a reconheceu pelas queimaduras.

Não dei importância para Amber, ela não poderia nos atacar novamente. Estamos em vantagem, Sarah, no entanto, estava com suas feridas tratadas, Amber após sair da sacola foi até Erika. A agarrando e tentando a atacar, Morgana segurou na cintura de Amber e a puxou para trás.

Mas, quando Amber havia atacado Erika. Cartas haviam caído, Erika sabia de algo.

Erika? — Ela olhou assustada para mim

Eu posso explicar!

Morgana soltou Amber, logo começou a olhar para Erika, aguardando explicações.

Após Amber me atacar, eu achei uma passagem, nela era uma toca do suposto culpado. Nele tinha informações sobre todos nós! Utensílios, cartas, parentesco e muito mais. Graças àquelas cartas já sei de tudo! — As luzes se apagaram, após alguns segundos se ligaram novamente.

A voz no megafone novamente retornou a falar.

Agora que oficialmente todos estão reunidos, vamos começar a jogar. Estão vendo este aquário em cima de vocês? — Todos olharam para cima, ninguém havia notado o aquário gigante que havia no teto. — Nele possui diversos tubarões, para saírem desta sala terão que pegar a chave.

Ninguém se moveu ou fez algo, porém a água do aquário começou a cair, todos nós iriamos se tornar o alimento deles se não tomarmos uma atitude.

É como uma das provas daquele reality, entretanto mortal. Talvez isto seja uma armadilha para alguém morrer! — Mesmo com oque Erika disse, Amber não pareceu dar importância.

Eu vou. — Amber disse isto, a água já estava cobrindo nossos joelhos, Erika a ajudou a subir até o teto. Do furo que tinha no aquário, ela adentrou o lugar. Diversos tubarões estava próximo dela.

Ela não parecia os temer, nadou entre eles procurando a chave. Ela achou rapidamente e iria retornar, ela foi novamente até o furo. Porém, estava menor. Apenas havia espaço para chave passar, um som estranho estava se aproximando muito rápido.

Foi quando uma rede, lotada de piranhas caíram no aquário. Se Amber não tivesse piedade iria matar todos nós.

Amber, você não pode fazer isto conosco! Isto não é justo. — Sarah se aproximou de onde ela estava.

As piranhas famintas, começaram a comer a carne de Amber. O aquário com a água cristalina começou a se tornar puro-sangue, Amber jogou a chave em direção do buraco que havia, não passando.

Ela antes de morrer nadou até a chave e a empurrou com a mão para fora do aquário, quando a chave caiu. Sarah pegou com as mãos, era tarde demais para tentar salvar Amber.

Erika logo tirou uma carta do bolso, olhando para o aquário e lendo.

— Já não bastava a mentira, precisava retornar dos mortos? Eu irei arrancar seus órgãos e vou a fazer comer todos lentamente, a pessoa que nos trouxe aqui é a mesma pessoa que fez estas cartas!

Como você conseguiu essa carta? — A questionei.

Antes que ela pudesse falar algo, o aquário lentamente estava se abrindo novamente, todas as piranhas iriam nos atacar se não sairmos daqui. Sarah logo procurou algum lugar para utilizar a chave, após procurar bastante achamos uma passagem abaixo de nós trancada.

Sarah ao abrir ficou assustada, ela não podia acreditar no que estava vendo.

Continua...

A ascensão do acampamento WildOnde histórias criam vida. Descubra agora