four.

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★彡[ɢᴜꜱᴛᴀᴠᴏ ᴘɪᴇʀᴏɴɪ ᴍɪᴏᴛᴏ]彡★
ᵖᵒⁱⁿᵗ ᵒᶠ ᵛⁱᵉʷ

Termino de me arrumar e desço as escadas, vendo os dois toquinhos na sala correndo de um lado para o outro

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Termino de me arrumar e desço as escadas, vendo os dois toquinhos na sala correndo de um lado para o outro.

Meu coração gela.

Ele quase sai pela minha boca ao ver que vaso preferido de minha mãe a entrar em contato com o chão e se espatifar em milhões de pedaços.

Maldita Luísa que esbarrou na porcaria do vaso.

— Opa. — ela diz inocente. — desculpa tato, foi um acidente... —  respiro fundo para não explodir.

—Saiam daqui, não quero ver ninguém se machucando com vidro. — falo levando elas para outro canto. Olho para o vaso espatifado no chão.

— A gente não queria quebrar tato... — Helen diz calma.

— Não queriam? — tento me controlar. — Quantas vezes vou ter que falar que não é para correr dentro de casa!

— Desculpa. — falam juntas com a cabeça baixa.

— Desculpa? DESCULPA NÃO VAI TRAZER O VASO DE VOLTA! — Grito as assustando. — E quem que vai levar bronca? Eu! Por culpa de vocês duas! Que não para quietas nunca! QUAL A DIFICULDADE DE SENTAR NO SOFÁ E NÃO ESTRAGAR NADA!?

— A gente não queria... — Luísa fala chorando.

— Brincadeira tem limite! No primeiro dia vocês conseguiram quebrar o droga do vaso! — ouso a porta de entrada ser aberta e Ana Flávia entra sorridente.

— Vocês já estão... O que aconteceu aqui? — pergunta ao ver as duas chorando e o chão cheio de vidro e eu vermelho de raiva.

— Foi você que deixou as duas sozinhas aquí?

— Eu só fui me arrumar e...

— CARAMBA! COMO VOCÊ CONSEGUIU DEIXAR 2 CRIANÇAS EM CASA SOZINHAS?

— Elas não estavam sozinhas, você tava lá em cima.

— Mas eu não tava vendo o que elas estavam fazendo aqui! — começo a passar a mão no cabelo tentando me acalmar. — A culpa é sua! — aponto para a mesma. — É toda sua por ter deixado essas duas sozinhas!

— O que aconteceu?

— Agora você é cega? NÃO TÁ VENDO O VASO QUEBRADO NO CHÃO?!

— Calma Mioto....

— Como eu vou ficar calmo se as duas PIRRALHAS quebraram o vaso? — me
jogo no sofá estressado querendo chorar.

Ana Flávia vem até mim e se senta do meu lado, colocando sua mão de leve sob meu joelho.

— A gente compra outro.

— Não da pra comprar outro....

— Claro que dá. A gente vai na loja e compra um igual, sua mãe não vai... — A corto.

𝗩𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗻𝗼𝘀 𝘁𝗼𝗿𝗻𝗮𝗿 𝗯𝗮𝗯𝗮́𝘀 | MIOTELAOnde histórias criam vida. Descubra agora