Stupid in Love

7. Nada é mais importante

Engfa Waraha

Fiquei frustrada e talvez um pouco ansiosa por Charlotte não poder dormir comigo hoje, eu entendia que nem sempre conseguiríamos passar a noite juntas, mas estava tudo tão bom mais cedo que eu realmente fiquei incomodada de não podermos passar mais tempo juntas. Conversar com ela antes de dormir me acalmou um pouco e foi então que eu percebi que tudo isso era um caminho sem volta, meus sentimentos por ela estavam tão fortes que eu me sentia estranha quando precisava ficar longe dela por muito tempo.

Depois de passar aproximadamente meia hora me revirando na cama tentando dormir de todas as formas possíveis, desisti e peguei meu celular para me distrair... foi então que tudo começou a desandar. Depois de passar não tão acidentalmente por algumas fotos e vídeos da Charlotte comecei a lembrar de quando estávamos juntas mais cedo. Quando comecei a fazer as carícias na mulher sentada entre minhas pernas eu não tinha segundas intenções, mas perceber que ela havia ficado toda arrepiada me fez querer ver até onde ela chegava e fiquei surpresa quando aprofundamos o beijo pela primeira vez, senti minhas pernas ficando fracas na hora. Isso estava acontecendo com frequência quando eu estava com ela e não sabia se deveria começar a me preocupar.

Quando Charlotte voltou do banheiro e vi que ela havia trocado o short por uma calça eu havia imaginado que ela havia tido algum incidente por conta das nossas carícias trocadas, confirmei minha hipótese quando ela evitou sentar entre minhas pernas de novo. Eu estava em uma situação tão constrangedora quanto a dela, a diferença é que eu não estava nem me importando mais se alguém percebesse o meu estado. Foi com essas lembranças em mente que deixei o celular de lado.

Tirei a camiseta de manga que usava por causa da noite fria e a joguei em qualquer lugar do quarto ficando agora só com a parte de baixo do pijama, então me ajeitei na cama e fechei os olhos lembrando de mais cedo. Tudo voltou de uma forma tão vívida que comecei a me sentir úmida rapidamente, lembrar dos toques da Charlotte em meu corpo, de como ela se arrepiava sempre que eu chegava perto, do seu corpo tendo leves tremores enquanto nos beijávamos e principalmente do gosto que ficou em minha boca depois de termos aprofundado o beijo.

Nesse momento eu não queria saber se isso era errado ou não, eu apenas levei minha mão direita para dentro da minha calça até chegar em meu objetivo e gemi assim que senti o quão molhada eu realmente estava. Movi minha mão lentamente usando meus dedos para me dar prazer e comecei a subir minha mão esquerda pela minha barriga até chegar em meu seio direito, agora eu estava movendo minhas mãos em um mesmo ritmo.

Fechei os olhos imaginando Charlotte na cama comigo, suas mãos em cima das minhas e sua boca beijando todo meu corpo. Eu estava começando a ficar ofegante, meu clitóris estava tão sensível que eu mal precisava encostar nele para sentir vibrações por todo meu corpo, meu seio direito parecia mais volumoso conforme eu o acariciava e o que me fez perder o ar foi beliscar meu mamilo enquanto massageava meu clitóris com mais pressão. não tenho ideia de quanto tempo se passou até eu finalmente ser tomada pela onda de prazer que eu tanto ansiava.

- Puta merda... - Minha voz saía entrecortada. - Char...

Foi a última coisa que consegui dizer antes de ser atingida por um maravilhoso orgasmo, me contorci na cama enquanto chamava pela diabinha que se apossou dos meus pensamentos e me fazia ter pensamentos impuros cada vez que me tocava. Agora eu estava suada, com as pernas trêmulas e ofegante, mas parecia que ainda não era o suficiente e eu estava a ponto de pegar as chaves do carro para ir até a casa dela quando tive uma ideia sem pensar direito nas consequências.

Voltei a me tocar novamente na intenção de obter mais um pouco de alívio, então comecei a tatear a cama com minha mão livre até encontrar meu celular e disquei o número da pessoa antes de colocá-lo no ouvido, isso tudo sem parar de me tocar.