Capítulo 12 - My Unconditional Support

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Alfonso entrou em casa depois de um dia exaustivo no hospital, carregando um cansaço visível nos ombros. Mas, ao ouvir as vozes animadas de seus filhos, Evelyn e Tony, sua expressão suavizou. Ele encontrou o filho mais novo sentado à mesa da sala de jantar, concentrado em suas lições da escola, e sua mais velha, já em seu lugar habitual na bancada da cozinha, observando-o com um sorriso.

— Oi, pessoal. — Alfonso cumprimentou, colocando a bolsa de trabalho no chão. — O que estão fazendo?

— Oi, papai! — Tony respondeu animado, levantando os olhos do caderno. — Estou planejando minha festa de aniversário. Faltam só algumas semanas!

— Eu sei, campeão — Alfonso respondeu, indo até a pia para lavar as mãos. — E estou tão animado quanto você. Alguém está com fome?

Evelyn sorriu, mas havia um brilho malicioso em seus olhos que não passou despercebido pelo pai. Alfonso conhecia aquele tipo de sorriso como ninguém.

— Oi, pai. — ela disse casualmente, observando-o se mover entre o fogão e os ingredientes que estava cortando. — Você vai cozinhar o nosso jantar?

— Sim — Alfonso começou a preparar o jantar, cortando vegetais e aquecendo uma panela. — Algo interessante acontecendo?

— Não muito. Só a escola e... você sabe, coisas de adolescentes. — Ela balançou os pés, observando atentamente os movimentos do pai.

Alfonso levantou uma sobrancelha, já percebendo que Evelyn tinha algum motivo oculto para aquela conversa. Sempre tinha.

— Coisas de adolescentes, é? Tipo o quê?

— Bem… — Evelyn mordeu o lábio, hesitando. — Na verdade, as meninas da escola estão planejando uma festa do pijama neste final de semana.

— Uma festa do pijama, hein? — Alfonso continuou cortando os vegetais, tentando manter o tom casual. — E você quer ir, certo?

— Sim, eu quero muito ir. — Evelyn riu, tentando disfarçar o nervosismo. — E, sabe, você conhece os pais das minhas amigas. Todas elas. Pode ligar para eles se quiser.

— Eve, você sabe que não é só uma questão de conhecer os pais. — Alfonso parou e olhou diretamente para Evelyn, com um sorriso brincalhão no rosto. — A segurança e o conforto de todos são importantes.

Evelyn bufou levemente, percebendo que o pai não cederia tão facilmente. A única coisa que restava para ela, era tentar implorar.

— Mas pai, todo mundo vai estar lá! Prometo que vou me comportar e seguir todas as regras.

— Eu sei que você se comporta, Evelyn — Alfonso disse, voltando a atenção para a panela. — Mas as festas do pijama sempre me deixam um pouco preocupado. E se algo acontecer e eu não estiver lá para ajudar?

— Pai, você sempre se preocupa demais. — Evelyn revirou os olhos — Vai ser só uma noite. E eu realmente quero ir.

— Ok, Eve, aqui está a minha condição. — Alfonso suspirou, pensando por um momento. — Se eu deixar você ir à festa do pijama, você terá que acordar cedo no domingo e tomar café da manhã com Tony e comigo. Nós fazemos isso periodicamente, e é importante para nossa família.

Evelyn hesitou, mas percebeu que essa era uma oferta justa. Ela gostava dos cafés da manhã em família, apesar de seu desejo de parecer uma adolescente independente estar crescendo gradativamente nos últimos tempos.

— Tudo bem, papai. Eu aceito a sua condição.

Alfonso sorriu, satisfeito com a resposta.

— Ótimo. Agora, vamos terminar de preparar o jantar. Tony, você precisa de ajuda com suas lições?

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