Dez mil ienes = 340,66 em real brasileiro
Três mil ienes = 101,76 em real brasileiroBakugou chegou em casa totalmente cansado e confuso, pegou a cópia da chave sempre deixada atrás do vaso que tinha ali e entrou na casa. Suspirou baixo, retirou os sapatos e se arrastou para sala, subiu as escadas com tanta preguiça que até mesmo considerou deitar ali mesmo e dormir.
Parou no topo da escada, respirando fundo e soltando o ar lentamente. Midoriya vem a sua cabeça, quem era o cara com quem ele estava? E por que estavam ali especificamente? Não é como se fosse o único lugar da cidade...
Aquele cara no ringue, era o mesmo que viu pela janela naquele dia, nunca o tinha visto por lá antes. A quanto tempo eles estavam juntos?
Katsuki bufou, voltando a andar, não era da sua conta. Do mesmo jeito que sua vida não era da conta de Midoriya.
Entrou no quarto, indo diretamente ao guarda-roupa pegar pijama, separou um que era incrivelmente a cara de Izuku. Uma camiseta verde claro com vários brócolis por todo o tecido, já a calça era um verde musgo que tinha apenas alguns espalhados aqui e ali.
Tinha um bem no meio da bunda, inclusive.
Credo.
Tomou um banho, relaxando o corpo com a água quente, ao sair logo vestiu aquela roupa estranha, entendia o porquê de Izuku não querer mais ela, e desceu a cozinha.
Serviu cereal para si, indo sentar no sofá para comer, o relógio marcava duas da manhã, então assim que acabasse de comer iria dormir.
Comeu em completo silêncio, pensamentos recheando a mente, planejava ir segunda durante a tarde buscar suas roupas e coisas deixadas para trás, porém não sabia se Izuku permitiria que continuasse ali por mais tempo. Seu machucado já estava cicatrizado, não tinha mais porquê ajudá-lo.
Veria quando ele chegasse.
Se é que ele ia chegar naquela noite.
Em menos de uma hora Katsuki já estava pronto para dormir, ele se deita na cama, se cobrindo e encarando o teto. Silêncio.
O que Izuku devia estar fazendo agora?
Ele se vira para a esquerda, suspirando e colocando o braço embaixo da cabeça, encarando as pequenas marcas de mãos espalhadas. Midoriya disse que ele mesmo a fez, quando criança vivia sujando todo lugar com tinta, sua mãe deixou algumas intactas como forma de lembrança.
Devia ligar para ele?
Por um acaso acabou vendo o número dele quando ele acabou deixando o celular desbloqueado.
E por conta de algumas noites que considerou mandar mensagem para avisar que tinha seu número, acabou decorando sem querer.
Devia mandar ao menos uma mensagem?
Se virou para a direita, desta vez encarando a parede sem nenhuma marca ou rabisco.
Não ia, ele não era seu amigo ou qualquer merda do tipo.
Não devia nem estar pensando nisso.
Besteira.
Se fosse para ele sumir, que sumisse.
Não era problema seu.
• 💭 •
Izuku comemorou quando Sero venceu a luta, batendo palmas como uma criança, ele observa o moreno sair do ringue e se aproximar de algumas pessoas, parando para conversar.
Sorri mínimo, dando pequenos passos na direção que ele estava, acabou parando ao ouvir o barulho de seu celular e uma rápida vibração; ergueu a camiseta e o retirou da cintura, ligando a tela para ver quem era.
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Verde é a nova cor do amor
Fiksi PenggemarO novo aluno da prestigiada U.A havia chegado, boatos não confirmados corriam por toda escola, sendo alterados conforme passavam de boca em boca. Na visão de todos Katsuki era um demônio, a própria definição de maldade que os faria ajoelhar perante...