Relação instável

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Desculpa a demora ksksk mas em minha defesa as aulas voltaram e pelo menos no começo do ano quero me dedicar, afinal último ano né.

Também peguei um tempo para reescrever a minha fanfic antiga "Eu e você" (tbm bakudeku, pra qm não conhece) e estava revendo algumas coisas, não sei se ainda vou postar ela, mas tá fluindo um pouco mais do que antes

Enfim, bom capítulo e espero que não esteja ruim.

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A casa estava quieta sem Izuku, não tinha tagarelando ou resmungando pela casa, apesar de algumas vezes ser irritante, fazia um pouco de falta. Fazia pouco tempo que estava ali, mas foi o suficiente para estranhar o silêncio, Izuku falava pelos cotovelos e mesmo quando não tinha nada para falar, ficava resmungando ou cantarolando músicas, o silêncio não existia com ele perto.

Com o celular em mãos, Bakugou foi à cozinha, entrando no site de receitas que tinha salvado para fazer o almoço, tinha duas opções que lhe interessavam, porém não sabia qual escolher. Por via das dúvidas, faria as duas, comeria a mais gostosa e deixaria a outra para Midoriya quando chegasse.

Sua primeira opção era ravioli com molho branco e calabresa, a segunda era um macarrão à bolonhesa. A maioria dos ingredientes tinha ali, só faltavam duas ou três coisas; Subiu as escadas rapidamente e entrou no quarto, trocando o pijama por outras peças de Izuku, a maioria das roupas ali ficavam bem em seu corpo, não incomodando nem um pouco, exceto pelo cheiro impregnado de Izuku em todas.

Pegou sua carteira, escondida debaixo do colchão e pegou algumas notas, logo o dinheiro que tinha consigo acabaria e teria que pegar mais em casa, mesmo que não quisesse olhar para a cara daquela bruxa insuportável. Buscou o mercado mais perto no GPS e saiu, franzindo o cenho ao sair à luz do sol. Resmungou baixo, piscando algumas vezes para se acostumar com a claridade, não devia passar das onze e meia da manhã, mas havia certo movimento na rua, famílias indo almoçar ou indo levar os filhos na escola.

Seguiu o GPS até onde mandava, pegando uma cesta pequena e indo procurar o que precisava. Observou as promoções, notando algumas coisas que nunca tinha visto, pegou por curiosidade, querendo saber o sabor daquilo; Contudo, acabou se deixando levar, o pensamento de que tinha mais dinheiro em casa repetindo na sua cabeça.

O que era para ser uma compra rápida com três ou quatro coisinhas, se tornou uma compra com mais de sete itens.

•.•

Imóvel, Bakugou encarava a porta da casa de sua progenitora, não sabia se ela estava em casa ou se havia ido trabalhar, sentia a ansiedade lhe corroer por dentro; Contudo, tinha que pegar seu dinheiro e algumas coisas, não sabia quanto tempo mais ficaria na casa de Midoriya, mas queria levar tudo o que podia para lá temporariamente.

O problema era que não conseguia se mover.

Respirou fundo, dando um pequeno passo para frente. Ergueu a mão, tocando seu ferimento inconscientemente, ponderou, devia entrar? A casa estava silenciosa. Ergueu a mão para maçaneta, tentando abrir a porta.

Trancada.

— Que merda — Tentou novamente.

Rapidamente olhou pela janela, vendo a loira deitada no sofá, estava tudo uma bagunça, a mesinha de centro cheia de pó branco e copos sujos. Recuou ao vê-la levantar, saindo de perto e voltando à rua, não estava com medo, só estava...

Ele só não se sentia pronto para encarar, não conseguia ir até ela sabendo que poderia acontecer a mesma coisa de novo.

Tempo depois ele chega na casa de Izuku, que já deveria ter chegado pelo horário, bateu a porta com força para tentar chamar sua intenção, intercalando o olhar entre as escadas e a porta da cozinha. Bufou, nenhuma aparição dele, retirou seus sapatos e casacos, pendurando na entrada e limpando a garganta, talvez ele não ligasse para a porta batendo e por isso não apareceu.

Verde é a nova cor do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora