Senhora Inko.

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Primeiramente peço desculpas, falei que ia atualizar rápido e agora já estamos no mês 4 e nada de atualização.

Acabei me empacando por não saber como escrever a relação entre Inko e eles, sei lá, escrever uma relação saudável entre mãe e filho não foi tão difícil, mas escrever ela com o Bakugou me pegou um pouco. Não sabia como ele ia agir, na defensiva? Recluso? Meio recuo ou meio confortável? Como ia aproximar eles e criar um pouco de carinho?

Acabei não escrevendo tão bem como poderia, por isso o capítulo pode estar ruim.

• • •

— Ah pronto — Ochako soltou ao ver quem estava na porta — Izuku continua deitado — Sussurra.

Midoriya abre os olhos, fazendo menção de abrir a boca para perguntar o porquê disso, porém antes que falasse ouviu a voz de Sero perto de sua mesa, chamando seu nome enquanto tocava seu ombro.

Rapidamente fechou os olhos.

— Ele está dormindo — A garota diz — se é que não percebeu.

— Quero falar com ele.

— E? Não vai, pode dar meia volta.

— Já está na hora do intervalo, ele vai ter que levantar de um jeito ou de outro

— Vaza daqui — Uraraka se levanta — Ele não vai falar com você!

— Você não manda nele, garota — Fala mexendo em Midoriya — Bebê, levanta, eu sei que você tá acordado.

— Nossa, sério, vai antes que eu te bata — Ochako ameaça se aproximar do moreno.

— Não pense que só por ser uma garota vou evitar bater — Sero diz — Direitos iguais, gatinha.

— Como é? — Iida, que até o momento estava conversando com outras pessoas, se aproxima — Tá querendo bater na minha namorada, colega?

— Se ela continuar com gracinha, pode ter certeza que essa bochechas de Bulldog passa de vermelha pra roxa em um segundo — Hanta sorri com ironia — E falo o mesmo pra você quatro olhos, segura sua mulher, ou faço questão de bater nos dois aqui e agora.

Izuku sabia que Sero não era de bater, muito menos de briga, mas sabia também que fraco ele não era. Houve um tempo que Sero participava de lutas clandestinas, chegava até mesmo a levar Midoriya em algumas, não era uma coisa boa de se ver, porém o esverdeado se sentia bem mais animado quando o via todo sério e suado...

— Tenta relar nela e eu mato você.

Oh, a briga, é mesmo! Por alguns segundos, Midoriya se distraiu com as memórias de Sero lutando. Tenya podia ter a coragem e confiança, mas força e habilidade não tinha, não podia deixar.

Se levantou, batendo as mãos na mesa num baque alto e assustando todos em volta, olhou para o casal e em seguida para Sero, segurando sua mão e o levando para fora da sala, ignorando Ochako falando consigo e xingando o moreno.

— Você é um idiota! — Declarou ao saírem para fora do prédio.

— Queria falar com você, aquela bolota que se enfiou no meio — Responde o seguindo até o jardim.

— Nunca mais a chame assim — Izuku ordena irritado — O que quer?

— Você furou nosso encontro, vim te chamar para outro — Dá de ombros — Estou com saudades, porra, mas parece que você nem gosta mais de mim.

— Saudades? Você nem lembrava da minha existência a poucas semanas atrás!

— Não é verdade! — Se defende — Izu, por favor, me deixa mostrar que meus sentimentos são verdadeiros, eu gosto de você, bebê — Abraça o corpo alheio — Pare de pensar em base do que os outros falam, pare de se deixar levar — Beija seu pescoço — Eles não gostam de mim, você sabe, não gostam de ninguém que você se envolve...

Verde é a nova cor do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora