Sou a fagulha do fósforo que acende o cigarro de minha própria arrogância tímida
Na escuridão do meu ego me projeto
Tentando ver aquilo que mais temia
Um ser impregnado por seus desvios matutinos em torno de si...,
Do seu eu...,
E de mais ninguém...
Como eu poderia achar que isto seria proveitoso pra uma alma?!
Que abruptamente se esgueira nos meandros da própria escuridão,
Sem ver nada a não ser um pequeno facho de luz de sua verdadeira Vontade?!
Sem fingir, quero apenas seguir...
A passos lentos, mas sendo capaz de me manter firme no chão da dor
Sem fraquejar, sem esperar...
Porque a luz só é proveitosa em meio a escuridão...
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Fragmentos de uma existência: As sombras do subjetivo
PoesiaNão há um jeito certo de observar a própria sombra (ou sombras). Há quem nunca se dê conta delas a vida toda. Mas sua realidade é inegável, e como diria Jung, quanto mais a negamos mais elas nos dominam. A magia curativa que elas possuem é proporcio...