Life measure - KluenDao (JoongDunk) & PeteKao (TayNew)

Capítulo 4 - Salto através do tempo

Oi amores, postei mais tarde, mas apareci rsrs tava na correria da facul. Enfim, antes de começar eu queria lembrar vocês de votar e comentar pra eu saber oq vcs tão achando :) bjuss. Boa leitura <3

O tempo voa

E você deixa ele voar

Você fica atoa

E ele de ti a caçoar

Você não quer voar como o tempo?

Ser livre, ficar ao relento

Vamos voar como o tempo!

Ser mais que um passatempo

Eu não vou mais saltar

Isso é desviar e eu quero mais

Eu quero mais que flutuar, eu vou voar

O tempo voou e nós através dele

O tempo passou, mas não só ele

O que conquistamos?

Isso nós contamos sem saber como

Mas vamos contando, porque o tempo voa

E não ficaremos aqui atoa.

O tempo é teu inimigo quando tu fica atoa e não dá bola para ele. Bah, e ele voa e voa para longe... te abandonando. Assim, pensando nisso, do nada você está em um continente diferente, vive outra vida, mora perto de outras pessoas e pode saber coisas que não te contavam, porém te contam agora porque não dá mais para esconder. Kluen passava por isso tendo se mudado para a Alemanha com o tio há seis anos. Ele teve a experiência de morar em um pais diferente, mas foi por pouco, um ano e pouco, quando morou em Seul por conta do trabalho do pai (apesar de não lembrar muito), mas agora parece real porque já faz muito tempo. Então quando voltaram de Seul para a Tailândia morou um tempo com os pais até... bom. Ele está agora no ano final do seu ensino médio. Kluen vive bem com seu tio, mas, como é normal entre adolescentes e seus responsáveis, nos últimos tempos eles estão se afastando. Kluen foi crescendo e com ele foi também um vazio que existia incrustado nele. Um vazio que ele só pode lutar e rezar para, do mesmo jeito que cresceu, sumir...

- Sobrinho, se quiser carona pra escola vais ter que descer agora porque já tô saindo - Pete avisa batendo na porta do garoto. Apesar de eles morarem na Alemanha faz um tempo, Pete nunca deixou de falar tailandês com o sobrinho - posso entrar? - o garoto diria sim, mas lembrou instantaneamente que precisa ao menos jogar uma água no rosto e tentar por sorte disfarçar a ressaca. É uma tentativa quase inútil, mas é melhor que nada "inútil, mas disfarça, né?"

- Já vou descer, tio, eu ainda tô trocando de roupa - Kluen disse entrando no banheiro do seu quarto.

- Okay, o café já tá pronto e preciso sair em vinte minutos - Pete não esperou Kluen falar mais nada e desceu.

Pete viu que o garoto saiu na noite anterior. Sempre que esses momentos onde ele tem que bancar a figura paterna, o responsável, um amargo sobe para a boca de Pete e inunda o paladar dele porque tem seis anos que ele luta para ser essa pessoa, mas também manter a memória do pai do garoto. Pete pensa que ele é responsável por Kluen, mas nunca vai tomar o lugar de Korn. Ele não quer que Kluen esqueça do pai. Além disso, o homem também não quer ser autoritário, contudo, ainda quer cuidar e disciplinar Kluen... ele não quer deixar o garoto a mercê da própria sorte. Não deveria ser tão complicado conversar com Kluen, mas o garoto cresceu e sua personalidade cada vez mais brilha cinzenta. Aliás, logo mais fará 18 anos e Pete sabe que esse tempo passará voando e ele não quer deixar Kluen se afastar dele nesse momento tão decisivo para a relação deles no futuro, porém essa é uma escolha do garoto e o homem não obrigará ou forçará uma relação pois ele acredita que isso será orgânico.