En güçlü alfa

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O cheiro pungente de feromônios e excitação ômegas fez Levi torcer levemente o nariz assim que saiu do carro e pararam em frente ao clube. Aparentemente o  local para onde Eren e seus amigos haviam se dirigido era um clube à beira mar. Era um  clube bonito e com uma decoração peculiar, sendo a entrada ornamentada com vários bambus alinhados e formando um enorme coração, por onde todos os clientes deveriam passar ao entrar. Observando mais além, era possível avistar sofás e cadeiras espalhados pelo enorme pier. O ambiente estava repleto de ômegas e alfas, que provavelmente seriam turistas, posto que não usavam a coleira de contenção. Visualizar tantos alfas livres era sem dúvida um  desgosto para os  alfas cativos que acompanhavam seus donos naquela noite.


- O sultão e o príncipe Zeke não vão gostar. - Levi pôde ouvir Jean dizer. Para em seguida sentir um choque elétrico percorrer seu corpo. O alfa se encolheu de dor e logo percebeu que a potência de lesão do dispositivo em seu pescoço havia sido aumentada.
- Merda,  Barret.– bradou Jean que também havia sido afetado pelo choque.
- Desculpe, Jean. - afirmou o homem musculoso. - Faz parte do regulamento dos Turks. Infelizmente em um local como este, alfas como  vocês precisam de ainda mais supervisão. E a segurança do príncipe Eren deve ser ainda mais intensa.

– E por que diabos isso me inclui? – questionou o alfa visivelmente ofendido por receber o mesmo tratamento que Levi. –
– Ordens do sultão. – respondeu o homem abrindo espaço em meio aos inúmeros ômegas e betas que se aglomeravam para entrar no  clube.

– Claro que são ordens do sultão. – Resmungou Kirsten. Levi ainda acariciava o local onde o choque elétrico havia causado uma leve queimadura.

Barret juntamente com Reno,  não demorou a abordar o segurança do clube que pareceu satisfeito ao ver quais seriam seus ilustres clientes naquela noite. O rosto do homem só se contorceu em desgosto quando avistou os quatro  os alfas cativos.

– Este  não é um local aconselhável para alfas com dispositivo de contenção. Isso os deixa territoriais. – afirmou o homem observando Levi e os demais alfas parados logo atrás.

Ackerman não entendeu o que o outro queria dizer, por isso  permaneceu  parado ao lado de Eren e Jean, que pareciam conhecer bem a dinâmica do lugar.

– Estamos cientes das regras. – afirmou Reno. – Eles estão sob controle, não se preocupe. São servos de vossa alteza Eren e das casas Roover e Reiss.
– Entendo e são sempre bem vindos, só não queremos confusão com os clientes  alfas como aconteceu da última vez. – Os olhos do guarda pousaram em Jean que trincou os dentes, caminhando em direção ao segurança.
– Não vou causar problemas. – Respondeu o alfa passando pela porta sem olhar para trás.
– O que houve com ele? – Questionou Ymir que estaria próximo de História e não havia entendido o motivo da irritação do outro.
– Da última vez que viemos ao clube, Jean quase matou um alfa estrangeiro, porque Armin e o alfa começaram a se pegar no banheiro. – Respondeu a loira. – Armin é um ômega sensível à feromônios alfa. Infelizmente ele  acaba perdendo o controle com frequência. Lembro que nessa noite ele chegou a antecipar o cio. Jean ficou furioso com o outro alfa e bateu no  turista até o coitado praticamente "virar uma poupa". A impressão que ele teve foi que Armin acabou cedendo contra a vontade e o alfa tirou proveito disso. O sultão precisou se desculpar publicamente com os líderes do país de origem do rapaz. Foi um escândalo. 

Ackerman ficou chocado com o relato da loira. Desde que chegaram ele estava curioso com o porquê de Kirsten parecer tão incomodado, aparentemente suas razões eram bem plausíveis. 

"Então o loirinho realmente não consegue se conter". Pensou com certo desgosto, fazendo uma nota mental para não o provocar Armin mais. Por mais irritante que Arlet fosse, Ackerman não iria abusar da condição aparentemente frágil do rapaz.

Um Sonho Chamado LiberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora