Espero que estejam gostando :)
Obrigada por todos que comentaram e favoritaram o capítulo anterior.
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S/n chegou em casa já era quase noite. Tinha sido o dia mais emocionante e estranho de toda sua vida. Ela conseguia quase voar pulando entre os prédios e ainda tinha que aperfeiçoar o que supôs serem teias que saiam por seus pulsos. Mas deixaria isso para outro dia.
A bendita aranha tinha de alguma forma evoluído seu corpo, lhe dando várias habilidades diferentes. Ela não poderia estar mais feliz, mas sabia que deveria esconder desde já o que estava acontecendo. Não era algo normal, e como qualquer coisa "anormal", e fora do padrão da sociedade, ela consequentemente seria condenada e perseguida. Imagina se todos descobrissem uma aranha humana e gay andando por aí, S/n não gostava nem de pensar.
Entrou na cozinha já dando um beijo e um sorriso de orelha a orelha para a tia que sorriu de volta. Sentou-se no balcão do armário logo em seguida.
-- Oi.
-- Vejo que o dia foi bom. Estou fazendo espaguete com almondega para o jantar. Porque está toda suja assim?
-- Tudo que pedi para hoje. Eu caí na escola, nada demais. – Desconversou – Onde está o tio Ben?
-- Bem aqui. – Falou entrando na cozinha com os pés descalços e molhados, calça dobrada até os joelhos e uma caixa com troféus velhos. Deixando um rastro de água por onde passava na cozinha.
-- Ben Miller, nem pense em deixar essa caixa imunda na minha cozinha.
-- Mas amor, são meus antigos troféus de boliche. – Fez um bico para a esposa.
-- Sendo assim, pode deixar essa caixa imunda na minha cozinha. – Disse com sarcasmo e com as mãos na cintura, virando-se para o fogão depois de Ben colocar a caixa em um canto afastado na cozinha.
-- Onde é a inundação? -- Perguntou para o tio, que se dirigia novamente ao porão.
-- Me acompanhe e veja você mesma.
(...)
No porão, enquanto Ben tentava adivinhar de onde vinha tanta água, S/n tentava ter um pensamento mais bem formado sobre o problema principal do vazamento. Ben não entendia nada de aparelhos mais modernos. Enquanto S/n era um gênio em tudo.
-- Acho que é a bandeja do condensador.
-- Não tio, tem água demais para ser a bandeja do condensador ou o exaustor. Deve ser a serpentina.
-- Hum, essa é a única coisa que faz sentido. Você sabe concertar?
-- Sei, mas não tenho como fazer isso hoje. Eu compro as peças na loja amanhã. – Se dirigiu para perto da serpentina, analisando melhor o problema.
-- Excelente! – Pegou mais uma caixa de troféus e se direcionou a escada – Vou subir com isso enquanto você olha aí, tudo bem?
-- Claro, vai lá. – Se concentrou no que estava fazendo, e em pouco tempo já estava sozinha no porão.
A garota teve que afastar uma caixa grande para poder olhar melhor a máquina. Mas se deparou com uma pasta de couro familiar. Pegou e seus olhos ficaram gradativamente marejados quando viu as iniciais JM.
Aquela era a pasta de seu pai. Ela teve um pequeno flash de memória ao lembrar-se dele dirigindo naquela noite de chuva para a casa onde ela cresceu.
Subiu lentamente as escadas e entrou na sala ainda com o olhar vidrado na bolsa em suas mãos. Seus tios logo pararam a pequena discussão que estavam tendo sobre chamar ou não o encanador, e trocaram olhares, reconhecendo a pasta que a sobrinha carregava. Andaram cautelosos para perto dela. Ben ficou mais próximo e May ficou observando do batente da porta da cozinha.
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Spider-Woman (Adaptação Camila/You)
Hayran KurguS/N Watson como apenas mais uma estudante do ensino médio, sem os privilégio da tão supervalorizada popularidade, em uma escola qualquer nos subúrbios da Upper West Side, NY. Uma adolescente apaixonada por fotografia, ciências e, secretamente, por o...