Capítulo VI: Perdendo a noção do tempo por aqui, hein?

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Após alguns minutos deitada na cama, Lous ouviu algumas batidas na porta de seu quarto, e abriu. Quem estava do outro lado era Rio, com a expressão de choque rosto. E disse:

– “Lous, quanto tempo a gente passou no Olimpo?!”

Lous então, preocupada e ainda chateada deixou Rio entrar e trancou a porta. Rio sentou em sua cama enquanto Lous ficou em pé, observando-o de braços cruzados.

– “Sei lá, meia hora?”

Rio tinha um calendário em suas mãos.

– “Lous, que mês era quando a gente morreu?”

– “Eu acho que era mês do meu aniversário. Fevereiro, por quê?”

– “Lous, estamos 6 meses à frente de Fevereiro. Estamos em Agosto.”

– “O QUE?”

– “Olhe aqui.”

Rio entregou o calendário a Lous, marcava dia 20 de Agosto. Lous entregou o calendário de volta a Rio.

– “Então nós viajamos 6 meses em 30 minutos?”

– “Pois é…”

Lous passou a mão no cabelo e sentou ao lado de Rio
– “5 minutos lá… equivale a um mês aqui…”

Rio passou um braço pelas costas de Lous

– “Lous…” – Abraçou Lous de lado – “Me desculpa.”

– “Rio. Não faz mais aquilo.”

– “Eu não queria te perder Lous-”

– “Rio, você tem que me prometer. Eu não sei se eu vou voltar quando matar o meu pai e não sei se vocês vão se lembrar de mim. Então você tem que me prometer que não vai, nunca mais, se sacrificar por mim, entendeu? Se eu morrer, é melhor você se esquecer de mim, ouviu?”

Rio franziu a testa, mas logo abaixou a cabeça.

– “Só se você prometer que vai tentar voltar.”

– “Eu prometo.”

– “Então eu prometo também.”

Lous sorriu levemente em alívio. Se inclinou mais pra frente e beijou Rio, selando o acordo. Rio ficou totalmente surpreso, mas logo se deixou levar ao beijo, puxou Lous para mais perto e tomou seu rosto em suas mãos. Depois de alguns segundos, o beijo acabou. Rio deu um sorriso apaixonado a Lous e a abraçou o mais forte que pôde.

– “Lous, eu prometo que se você voltar eu não vou deixar você dançar em um bordel nunca mais.”

– “Isso foi uma ordem?”

– “Não, Lous. Foi uma promessa.”

– “Então quer dizer que vamos nos beijar de novo?”
– “Qual seu preço?”

– “Cala boca, idiota.” – Disse Lous, segurando o riso.

– “Tá bom. Vamos, o Umi já está fazendo os figurinos e a Amejitsudo está treinando. O Boris mandou você ir testar o pole, e eu vou arrumar uns instrumentos velhos.”

– “Tá bom, vamos.”

Eles deram as mãos e foram fazer suas tarefas. Enquanto Lous estava checando se o pole estava firme o suficiente para treinar, no salão principal, era enorme, consistia em no mínimo vinte mesas, cada uma de quatro a cinco assentos, Lous podia sentir um forte aroma de bebidas alcoólicas, como também luzes fracas, e outras mais fortes, o que forçou Lous a fechar o olho esquerdo. Viu também dançarinas e dançarinos e o que poderíamos chamar de bartenders. Ela viu que Celestia estava a observando de longe. Um pouco incomodada, Lous foi ao encontro de Celestia, quando ela chegou perto dela, disse:

No way back homeOnde histórias criam vida. Descubra agora