Capítulo VII: Sermão.

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Agora já fizera 13 meses desde sua chegada no bordel In n' Out, e Lous esteve estudando muitas maneiras de começar a bolar seu plano para matar seu pai, e quem diria, ela descobriu a utilidade da segunda chave que Boris a entregou; Era a chave do submundo. "Só abrir", não foi o que Hades falou? Pensava Lous enquanto o relógio marcava 01:00 da manhã, sentada em sua cama confortável e um tanto bagunçada. Pegou a chave e quase que instantaneamente a chave brilhou em suas mãos, uma cor cintilada de laranja e vermelho, o que incomodou o olho esquerdo de Lous, já irritado por ver no escuro. Uma maçaneta apareceu em sua frente, e logo se projetou uma porta, feita por uma madeira visivelmente apodrecida, a maçaneta era feita de ouro, brilhante como a chave em suas mãos, destrancou a porta, e entrou naquele lugar escuro, que logo algumas chamas se acenderam em sua frente, formando um caminho perante aquele breu escuro, as chams eram coloridas de azul, algumas chegando até mesmo perto do tom dos macios cabelos de Umi. Lous se sentiu tentada a tocar nas chamas, porém se conteve o suficiente para não tocar. Lous tinha uma missão para cumprir lá; ver se sua mãe estava bem. Era tudo o que se passava em sua mente.

– "Se eu tenho a chave do submundo eu posso visitar almas né? Eu acho que isso faz sentido." – Disse Lous já irritada com o cheiro de mofo e falta de iluminação, que a obrigava a manter o olho esquerdo fechado. – "Que saco, não chega nunca!"

Lous então se deparou com uma ponte de madeira de pinheiro, que levava a um valão extremamente grande que emitia uma luz verde, feita por chamas també,, e decidiu se inclinar para ver o que lá. Quando viu, percebeu que era um "depósito'' de almas, algo que também a deixou extremamente irritada, por saber que talvez sua mãe estivesse lá.

– "Feio, não é?" – Disse uma espécie de demônio que se encontrava ao seu lado, pequeno, escuro, e extremamente magro. Seus olhos prateados brilhavam em meio a escuridão. – "O mestre me mandou ver o que a senhorita estava aprontando."

– "OI?"

– "Hades, ué. Se você que ver sua mãe, você tem que ordenar que ela se levante. Eu vou embora agora."

O demônio, com seus passinhos de formiga, foi embora e deixou Lous totalmente confusa. Lous então, totalmente sem escolha ordenou:

– "Eu, Lous, ordeno que a alma de Scarlet Tamyog se levante!"

...

...

...Nada aconteceu.

– "Eu ordeno que-"

Um feixe de luz enorme apareceu em sua frente formando a seguinte frase: "Quem ordena?".

– "Eu, Lous."

O feixe de luz forma outra frase: "As únicas pessoas que podem ordenar no submundo são Hades, Supplicatio e Auxillium. Não temos nenhum registro de Lous. Tem certeza que seu nome é esse mesmo?"

– "Eu sou a alma reencarnada de Supplicatio."

O feixe de luz parou por alguns minutos, e logo respondeu: "Supplicatio nunca esteve no mundo dos mortos. Ordeno que saia imediatamente."

– "Mas-"

Lous foi sugada de volta para o seu quarto, e caiu no chão, o som foi abafado pelo seu tapete em formato de estrela, confusa. Como assim Supplicatio nunca morreu? Como se ela era sua reencarnação? Seus pensamentos foram interrompidos quando notou que já não estava mais sozinha no quarto. Celestia estava lá, com cara de raiva.

– "Celestia, o que você está-"

– "Olha, eu vou te explicar tudo. E você vai ficar de bico calado, entendeu?"

– "Tá bom..."

– "Há muito, muito, muito tempo atrás, Hades e Afrodite tiveram uma filha, ilegítima é claro..."

As expressões no rosto cansado falavam tudo; decepção, temor, poder, e uma pitada de esperança.

No way back homeOnde histórias criam vida. Descubra agora