Capítulo VIII: Quarto 6.

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Passando novamente pelo quarto número 6, Lous ouviu um barulho estranho, e sua curiosidade a forçou a abrir aquela porta. Assim que abriu a porta a Lous encontrou uma completa bagunça, uma cama arranhada, uma tigela de leite, outra de carne ao chão. um armário totalmente arranhado, abriu mais um pouquinho e encontrou Celeste com um gato ligredo e branco, com olhos verde esmeralda, em seu colo.

– "Cel, o que esse gato tá fazendo aqui?"

– "Eu encontrei ele na rua tem um tempo, só que o Boris não deixa a gente ter um gato. Aí eu deixo ele aqui dentro."

– "Cel, isso não vai dar certo."

– "Para de cortar meu barato, vai! Vamos pedir pro Boris juntas... aí ele deixa."

– "Não."

– "Vai, Lous..." – Celeste fez uma carinha de cachorrinho sem abrigo.

– "Não. E o gato já saiu tem um tempo, sabe?"

— "O QUE?!"

– "Tem alguns segundos-"

Celestia foi correndo procurar o gato, e Lous foi junto, andando um pouco mais lentamente que ela. Quando encontraram o gato, já era tarde demais, o gato já estava no colo de Boris.

– "Mylou!"

– "Ele é seu, Celestia? Você sabe que animais não podem entrar aqui."

– "Boris, o gato é meu." – Respondeu Lous, para acobertar Celestia.

– "Seu? Mas você não é alérgica?"

– "Ele tava na rua e eu quis trazer pra cá."

– "Se é assim... você que vai pagar as despesas dele, viu?"

– "Tanto faz."

– "E vão se arrumar logo, vai abrir em duas horas."

– "Tá bom."

Celestia subiu e foi se arrumar, e Lous foi junto dela. Enquanto Lous trocava as bandagens das suas mãos e botava uma luva para disfarçar as ataduras, alguém bateu na porta de seu quarto, e Lous abriu. Dessa vez, era Amejitsudo.

– "Lous, o Boris mandou avisar que você já tem cliente hoje, tá?"

– "Como assim?"

– "Alguém pagou por você antes da apresentação, sortuda." – Disse amejitsudo enquanto entregava Lous exatamente cinco notas de $200,00.

– "Quanto dinheiro... quem que pagou?"

Amejitsudo deu um sorriso.

– "Adivinha só."

Lous ficou um pouco confusa mas logo já entendeu quem era; era Rio, claro.

– "Mas como ele pagou tudo isso?"

– "Sei lá. Mas enfim, ele vai vir aqui no seu quarto às 18:00, tá? Aproveita, flor."

– "Vai, vai se arrumar, vai." – Lous disse, se segurando pra não ficar vermelha igual um tomate.

Amejitsudo riu e foi embora, Lous estava ainda um pouco confusa e guardou o dinheiro, se arrumou, arrumou o quarto e esperou Rio. Depois de alguns minutos, alguém bate na porta, e Lous abre. E é claro que era Rio. Rio estava sorrindo de ponta a ponta, vestido normalmente.

– "Oi, flor."

– "Oi, Rio. Por que você comprou os meus serviços hoje?"

– "Flor, você sabe o porquê." – Disse Rio enquanto entrava no quarto.

No way back homeOnde histórias criam vida. Descubra agora