13 capítulo

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Suave

Ice pov;

Ace me acompanhou até sua casa. A casa dele era enorme, maior que a maioria das mansões; Eu não conseguia imaginar como seria morar em um lugar assim. Para não ter que lavar louça para viver porque não terminei a escola.

- Você trabalha? - Eu perguntei, olhando para os lustres enormes e o papel de parede dourado. - Sim - Ele zombou, revirando os olhos.

- Você precisa de algum controle de atitude ou algo assim - afirmei com um sorriso atrevido enquanto ele olhava para mim.

- Eu não preciso de nada, mas você precisa. - Ele me lembrou do sangue saindo da minha cabeça. Nós dois teríamos olhos roxos pela manhã.

Ele me levou ao banheiro do andar de cima, onde lutou para encontrar seu kit de primeiros socorros.

- Que idade você tem, Ace? - Perguntei, curioso para ver se era mais velho ou mais novo que ele. Ele parecia muito mais velho que um adolescente. Ele parecia ter 19 anos.

- Tenho 17 anos - Ele afirmou casualmente, remexendo nas gavetas.

Ele saiu do banheiro e eu o segui rapidamente. Ele entrou em um quarto com algumas roupas no chão e uma cama com lençóis pretos.

- Este é o seu quarto? - Eu questionei, olhando ao redor.

- Sim - ele respondeu, finalmente tirando um kit verde de primeiros socorros.

- Encontrei - ele falou colocando em sua cama e abrindo.

Ele pegou um rolo de bandagens, um frasco de desinfetante e alguns cotonetes.

- Vá se consertar - ele murmurou, usando o desinfetante no braço, sem sequer vacilar.

- Tem alguma chance de você conhecer um Leonardo? - perguntei curioso, só queria ver se ele o conhecia.

- Leonardo? - Ace murmurou como se estivesse pensando consigo mesmo.

- Eu conheço cerca de cem Leonardos, não significa nada se você não tiver um segundo nome - Ele respondeu, fechando as feridas.

- Leonardo Accardi, vende drogas na rua - informei, aguardando resposta. A expressão facial de Ace caiu imediatamente.

- Se você é amigo dele, você pode sair. Ele é um traficante sujo. Vende para qualquer um e qualquer coisa com um piscar de olhos - Ace retrucou, apontando para a porta.

- Não, eu só estava perguntando porque meu irmão mais novo é viciado em drogas. Ele as vende especificamente para ele - falei, derramando o desinfetante na minha ferida e imediatamente estremecendo.

- Porra, você fez parecer que não foi doloroso - eu gritei, olhando para Ace, que estava rindo.

- A dor não me abala - Ele sorriu, balançando a cabeça para mim.

- Em quais drogas ele é viciado? - Ace questionou com uma sobrancelha levantada.

- Cocaína - suspirei, sentando ao lado de Ace com um olhar derrotado no rosto.

- Duro - Ace afirmou, balançando a cabeça em descrença.

- Confie em mim, não sou amigo dele - eu tranquilizei Ace, terminando de cuidar das minhas feridas.

Ace saiu por um momento, antes de voltar para a sala com duas bolsas de gelo.

- Coloque isso no seu olho - Ace disse, me entregando uma bolsa de gelo. Ele gemeu de dor enquanto o segurava contra seu próprio olho.

- Seu cabelo é naturalmente dessa cor? -  Ele perguntou, olhando para a raiz do meu cabelo. - Sim, infelizmente - respondi parecendo desinteressado na conversa.

As cold as Ice - {traduzido}Onde histórias criam vida. Descubra agora