𝘜𝘭𝘵𝘳𝘢𝘷𝘪𝘰𝘭𝘦𝘯𝘤𝘦 [𝗝𝗲𝗻𝗻𝗮 𝗢𝗿𝘁𝗲𝗴𝗮ᵍᵖ]

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Cherry's Pov

Algo me sacode e chama meu nome, preguiçosamente abro meus olhos enquanto me espreguiço.

- Vamos Cherry, já chegamos!-- Jenna me ajuda a me levantar do assento. Olho ao redor não havia mais ninguém no espaço, ainda sonolenta ando em direção a porta de saída. Ao sair vejo que estávamos no jardim, a casa era em frente a praia por fora já podíamos ver o interior por ser praticamente aberta e composta por várias vidraças. Ao longe vejo Lucy, corro em sua direção o pegando e dando uma fungada em seus pelos.

- Cherry, vamos ao meu escritório -- Putz, ainda tem isso.

Jenna anda e logo atrás eu a sigo apressada,ela abre a porta do cômodo era básico seguindo com paleta única, preto e branco. Me sento na cadeira a frente da Jenna e ela prontamente repete a ação.

- Esse pouco tempo que você passou aqui, eu pedi para um pessoal que trabalha para mim vigiar seu pai-- Diz enquanto pega uma pasta de papéis.

- Ele tá bem? Eu posso falar com ele?-- Fico entusiasmada.

- Calma, esse pessoal acabou que acharam ele morto, provavelmente de cirrose ou overdose-- Me entrega alguns papéis, não havia palavras para descrever Oque eu sentia, ela só podia estar blefando.

- Foi você? Claro que foi! Ele te devia! Você matou a única pessoa que eu achava que me amava!-- Aponto o dedo na sua cara enquanto chorava.

- Se eu quisesse o matar, eu faria! Sem problema algum, quem você acha que é para colocar esse dedo na minha cara? Eu realmente te dei muita liberdade!-- Segura a minha mão enquanto me encara, não consigo manter o contato visual me solto, andando pela casa subo as escadas abro as portas sem se importar, abro uma que é um quarto lindo! As paredes brancas,a cama era enorme, a cabeceira tinha detalhes dourados e embaixo era estofado, o teto era pintado por nuvens e flores se entrelaçando juntamente com alguns a anjos e  obviamente não tinha chave,nem trinco. Me deito na cama tentando relaxar a mente , mas está tudo muito vazio e ao mesmo tempo cheio.

Olho para o lado havia uma penteadeira que continua um quadro enorme em branco com tintas de diversas cores ao seu redor. Quando me dou conta já rabisco o quadro de forma aleatória, estava liberando tudo dentro de mim em silêncio contínuo só se ouvia os barulho emitidos das tampas se abrindo, minha mente viaja para o além sem hora para voltar. Eu me concentrava e dava a vida no quadro, nada se escutava era reconfortante e ao mesmo tempo suicida. Um ótimo momento para se matar? Talvez!

Eu realmente estava me entregando para Jenna Ortega, mas finalmente tomei um choque de realidade por mais doloroso que estava sendo, eu me sinto um pouco mal pelo meu pai talvez seja egoísta da minha parte, mas pelo menos eu acho que ele não vai mais sofrer com a vida. O fundo da minha mente está destruído,eu viajo nesse vazio com recheio rosa cheio de laços vermelhos, xícaras de melancolia e pequenas gotas de sangue.

Isso não é legal? Oque eu posso fazer?

Essa é a realidade rodas gigantes sem sentido, palhaços choram, pessoas se divertem com sofrimento alheio, animais sofrem, o mundo morre, isso é lindo!

Eu rodo como carrossel atrás do que quero, mas nunca avanço, que seja! Se hoje eu tô na merda hoje, amanhã eu ainda vou tá na merda!

Meu deus, eu sou tão miserável!

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Não revisei
Alguém me faz um Pix na moral, não aguento mais sonhar com açaí.
Beijão monas💋