𝘜𝘭𝘵𝘳𝘢𝘷𝘪𝘰𝘭𝘦𝘯𝘤𝘦 [𝗝𝗲𝗻𝗻𝗮 𝗢𝗿𝘁𝗲𝗴𝗮ᵍᵖ]

{16}

Olho para frente, vendo apenas um vulto correndo entre as árvores do mangue que havia alí.

Agora a melhor coisa a se fazer é ligar para Tom. Ele é basicamente meu faz tudo, eu ligo ele resolve. Um anjo na minha vida.

- Alô?-- Ajeito o corpo de Dylan no chão do carro.

- Oi, aconteceu algo?-- tem alguém com ele.

- Empatei sua foda? -- Solto um risadinha nervosa.

- Sim, Oque quer?- Suspiro irritado.

- Então preciso falar um negócio, sem ninguém por perto...-- Saio do carro.

- Pode falar! Agora estou sozinho.-- Escuto a porta se fechar.

- Então Jenna voltou, eu acho...-- Tom nada responde.

- Por que?-- Responde depois de um tempo.

- Eu estava com Dylan  no carro, prestes a fazer aquilo. Quando eu fui pegar o preservativo,eu escutei o vidro estourar, aí,eu olhei para trás e vi ele morto.-- fico um pouco nervosa.

- Onde você tá? -- mando minha localização para ele e fico a sua espera, minutos depois ele chega com outro garoto.

- Pera, você teve realmente que trazer o seu ficante?-- Olho para ele incrédula.

- Ele não é meu ficante, bom. Cherry conheça Thiago e Thiago conheça cherry.-- Apresenta um homem negro com altura média.

- Oi!-- Acena de jeito engraçado.

- Tá, me ajudem,por favor!-- começo a roer as unhas, enquanto eles começam a fazer a fazer alguma coisa com o corpo de Dylan.

- Pronto-- Vejo pequenos resquícios de sangue neles.

- Oque vamos fazer agora?-- Me levanto da calçada que estava sentada.

- Nada, apenas fingir. Vamos dizer que ele saiu do trabalho sem você obviamente. E que você foi para casa normalmente naquela noite, apenas!-- Thiago diz.

- Tá, mas quem foi que atirou nele? Com certeza não era Jenna, eu lembro de ter acertado sua perna, tomara que tenha amputado!-- Junto os dedos.

- Nunca se sabe, Jenna é astuta, ela não desisti fácil do que quer.-- Entramos dentro do carro de Thiago.

- Como você sabe de Jenna? Como esconderam o corpo?-- Olho com os olhos semi cerrados para Thiago.

- Eu trabalho como segurança de uma boate, lá vão mafiosos, velhos podres de rico etc. Foi lá que eu conheci Tom.-- Aponta para o meu amigo.

- Mas e o corpo?-- repito a minha fala anterior.

- Fizemos como suicídio.-- Para o carro na frente do condomínio onde moramos. Não é grande. Tem dois quartos,um banheiro, a cozinha tem ligação com a sala.

Todos nós descemos do carro e entramos em direção ao apartamento. Entramos lá, me jogo no sofá cansada pelo dia . Meus músculos se relaxam e então me deixou descansar no sofá mesmo.

Vai se fuder! Tô morrendo de dor de cabeça por causa interrogatório que a polícia me fez,mas ainda bem(ou não)que eu sou uma ótima mentirosa, eu fui liberada hoje por causa que do  ocorrido. Depois dos policiais verem que não iriam tirar nenhuma informação comigo me deixaram ir. Chego em casa às 20:00, cedo.  Coloco a ração de Lucy , o meu celular toca, ando me arrastando até a bancada.

- Alô?-- Nada , ninguém fala apenas uma respiração pesada.

- Alô? Amor, se você for ficar sem falar nada nessa porra é melhor mandar o meu Pix, porquê se você não sabe crédito se paga!-- Desligo a chamada irritada.

Me jogo novamente no sofá totalmente cansada. Meu deus, eu preciso descanso.

Por mais que eu só trabalhei de noite no bar, eu ainda trabalho de babá de dia, é tão cansativo!

Meus olhos pesam, porém no momento que eu estava prestes a dormir a porta e arrombada. Vai se foder!

- Shhh! Fica quietinha...-- A pessoa vem em minha direção com uma arma e um pano.

Corro em direção a cozinha tirando uma arma de lá. Escondo a mesma de trás das minhas costas esperando que a pessoa a minha frente não veja o objeto.

O desconhecido anda em minha direção com a arma apontada em minha direção. Puxo arma mirando na pessoa, que por algum motivo ri.

- Oque acha que vai fazer com isso? Isso não é um secador mocinha -- Atiro no homem, porém pega de raspão em seu braço.

-Filho da puta!-- Xingo o homem que avança em minha direção, aproveito a situação para tirar a arma do mesmo.

- Que covardia, quer lugar sem armas? Acho que a chefe não ligará se sua esposa chegar com algumas marcas, né?-- Joga arma no chão.

Começamos uma luta corpo a corpo, nossos corpos lutavam rápido e de forma ágil.Tom me ensinou a lutar quando viemos para o Brasil, voltando a luta.Porém por um descuido caio no chão,abaixo do armário tinha uma faca, ele avança em mim, no mesmo momento pego a faca e afundo em partes aleatórias de seu corpo.

Porra! Duas pessoas, já!

Não foi revisado, beijão 💋